Hospital de Campanha do Hangar recebe piso e divisórias

A construção do Hospital de Campanha de Belém está em ritmo acelerado no Hangar Centro de Convenções, na avenida Doutor Freitas, bairro do Marco, em Belém. O espaço vem sendo montado desde a última terça-feira (31) e disponibilizará 420 leitos para casos de coronavírus. Os trabalhos já compreendem quase a metade do pavilhão de exposições do Hangar, no térreo.

A estrutura receberá pacientes com sintomas leves ou moderados da doença, encaminhados por outras unidades de saúde, sem a necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A previsão dada pelo governo é de que o hospital de campanha comece a funcionar vinte dias após o início da etapa de montagem. Já a estrutura principal deverá ser montada até o dia 11 deste mês.

Cerca de 60 homens trabalham no Hangar em diversas frentes de serviços, como montadores, eletricistas, marceneiros. O local que receberá os leitos foi revestido com um piso-luz vinílico branco, aplicado em diversos tipos de ambientes, que confere ao espaço um aspecto de limpeza.

Cerca de 60 homens, entre montadores, eletricistas e marceneiros, trabalham no Hangar em diversas frentes de serviços. (Cristino Martins / O Liberal)

"Também são usados painéis em alumínio brancos, de fácil limpeza, entre outros materiais", explica Fabiano dos Santos, gerente de Produção da empresa M3, um dos responsáveis pelo trabalho. "Tudo aqui tem de estar pronto até o dia 11", disse o gerente.

Ao anunciar a criação dos hospitais de campanha em Belém, Marabá, Santarém e Breves, o governo do Pará informou que cada leito custará, em média, R$ 5 mil ao Estado. De acordo com a Secretaria de Saúde do Pará (Sespa), os hospitais de campanha vão funcionar como estruturas de retaguarda e referência para o tratamento da covid-19 em todo o território paraense. Os espaços foram planejados para assegurar o tratamento adequado aos casos de média complexidade.

O titular da Sespa, Alberto Beltrame, explicou que os pacientes atendidos no Hangar serão encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde, UPAs e outras unidades hospitalares, visto que os hospitais de campanha não serão "porta aberta" e nem funcionarão como pronto-socorro.