Hospital de Campanha do Hangar começa a ser desmobilizado
Mais de 7,3 mil pacientes passaram pelo local e mais de 4,9 mil conseguiram se recuperar da covid-19

O Hospital de Campanha do Hangar começou a ser desativado, após 18 meses de operação. O encerramento total das atividades está previsto para este sábado (16), com um culto ecumênico. No local, um memorial deverá ser construído para as vítimas da covid-19 e trabalhadores da saúde que atuaram no local. Nesse tempo, 7.350 pacientes foram atendidos, sendo mais de 4,9 mil altas, 2 mil óbitos e mais de 300 transferências.
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O Hospital foi aberto em 10 de abril de 2020, inicialmente com 420 leitos exclusivos para a covid-19 na regulação. Apenas um paciente segue internado e em tratamento no local. Após o encerramento e construção do memorial, lentamente será iniciado o processo de retomada do perfil original do Centro de Convenções. Esse processo deve ser concluído até o final de 2022.
Desde a abertura, o propósito do hospital era atender casos de baixa e média complexidade de pacientes da Região Metropolitana de Belém e a demanda das regiões nordeste e Marajó Oriental. O Hospital de Campanha chegou a ter todos os leitos sendo de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Em janeiro deste ano, foram abertos 40 novos leitos para receber pacientes vindos do Amazonas, que à época enfrentava problemas no abastecimento de oxigênio na rede hospitalar.
A unidade também passou a oferecer apoio psicológico a pacientes, além de atividades terapêuticas, como oficinas de artesanato e musicoterapia. Ao abrir, a unidade contava com 260 leitos de enfermaria e 160 UTI. No momento em que as atividades forem encerradas, estará com 160 leitos em funcionamento, sendo 80 de enfermaria e 80 de UTI. Foram mais de 1,5 mil profissionais atuando, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, psicólogos, entre outros.
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