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Saiba quais são as apostas deste ano para prova de história no Enem

História das civilizações antigas, Brasil Colônia, formação da república e grandes movimentos econômicos devem ganhar atenção especial

Victor Furtado
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O conteúdo de História, da prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias do Enem, vai exigir dos alunos análise. Culturas e períodos inteiros devem se relacionar ao longo das questões. Há muita especulação sobre revisionismo histórico, já que o presidente Jair Bolsonaro tem interpretações próprias sobre alguns momentos da história nacional e internacional e deixou claro que iria interferir na elaboração da prova. Contudo, os professores da disciplina dizem que não há necessidade de apreensão. A história continua a mesma.

Para o professor Leopoldo Júnior, da disciplina de História no Cursinho Pre-Vestibular Municipal, o que pode ocorrer é a ausência de questões sobre determinadas épocas, como a ditadura militar. Por isso, o conteúdo de História ainda é "um mistério" para possíveis apostas do que vai cair. Mas se a especulação estiver correta, o professor acredita que história das civilizações antigas, formação da República, Brasil Colônia e Era Getúlio Vargas são possibilidades.

Outra aposta que o professor faz é os grandes movimentos econômicos do Brasil possam ser abordados, como café, mineração e borracha. Grandes conflitos, como a Guerra do Paraguai, também costumam ter destaque. Nos últimos anos, aponta Leopoldo, a história contemporânea tem estado ausente das provas. O principal é que o aluno seja capaz de analisar as questões postas.

"Certamente os alunos foram preparados para as piores provas possíveis. Mas o conteúdo de história deve ser uma mescla de prova técnica com analítica. E com mais de 10 anos, o Enem sempre se diferencia a cada edição. Mas há uma matriz para elaboração de prova. A prova é elaborada por professores e não pelo governo. O Enem é um diálogo com as habilidades e competências do aluno", diz o professor de História.

Uma recomendação do professor, que pode ajudar até no alívio do estresse, é ouvir músicas e assistir a filmes com conteúdo histórico. Leopoldo destaca que o Enem sempre costuma traçar paralelos e elos entre a história e a cultura e a arte. Como o conteúdo da disciplina é muito amplo e denso, não vai adiantar querer aprender tudo em duas semanas. O que tinha de ser aprendido, já foi estudado. No máximo, os estudantes precisam procurar resumos ou vídeoaulas mais curtas apenas para tirar dúvidas.

No dia 4 de novembro, após a prova, os professores do cursinho municipal farão uma análise e discussão sobre a prova. Os resultados das análises e debates vão compor um parecer, para a sociedade, sobre o exame. E ponderar, definitivamente, se o governo tem capacidade de intervir na elaboração da prova.

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