Greve de professores em Ananindeua deve iniciar nesta quarta-feira, diz Sintepp
Categoria fará uma marcha na BR-316, a partir das 8h30 da manhã, reivindicando oportunidade de negociação com a Prefeitura

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp, subsede Ananindeua) decidiu que professores da rede municipal de Ananindeua, região metropolitana de Belém, entrarão em greve a partir de quarta-feira (16). O primeiro dia de suspensão das atividades contará com uma marcha, da avenida 2 de Junho (quilômetro 10 da BR-316) até a prefeitura do município. A concentração será às 8h30.
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A categoria reivindica, entre outras coisas, reajuste do salário, do valor do ticket alimentação e pendências relacionadas ao plano de carreira.
Segundo a coordenadora geral do Sintepp Ananindeua, Andréa Salustiano, a mobilização tem o objetivo de antecipar a reunião com os representantes da prefeitura.
“Na última reunião, dia 9 de março, já apresentamos para a prefeitura que estávamos em estado de greve. Como não houve avanço nas negociações, decidimos deflagrar greve a partir do dia 16. A prefeitura lançou uma proposta de reunião para o dia 22 de março, mas a gente solicitou que fosse feita antes, no dia 15, mas eles não aceitaram. Esperamos que nos atendam dia 16”, explica a coordenadora.
A coordenadora do Sintepp, que também é professora da rede municipal, explica que todos os níveis da educação estão envolvidos na mobilização, desde professores da educação infantil até de Jovens e Adultos (EJA). Andréa também afirma que a categoria traçou um plano para não prejudicar os estudantes:
“Já falamos para a secretaria de educação que vamos garantir a reposição das aulas pelos dias parados a todas as turmas. Mas ainda assim o município diz que vai lançar faltas pelos dias parados, como uma forma de desmotivar os professores. Mas isso não vai acontecer porque estamos mobilizados”, afirma.
A redação integrada de O Liberal já entrou em contato com a Prefeitura de Ananindeua para solicitar um posicionamento a respeito da situação, mas até o momento não tivemos retorno. A matéria segue em atualização.
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