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Fumbel e Sespa garantem vacinação de quilombolas em Belém nesta terça (14)

Aplicação de doses ocorrerá no Memorial dos Povos, a partir das 9h

O Liberal

Descendentes dos antigos escravos e com uma trajetória de resistência à violência na história do Brasil, cidadãos quilombolas receberão em Belém, nesta terça-feira (14), a segunda dose de vacinação contra a covid-19. Esse acesso à imunização  é viabilizado por meio da parceria entre a Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel) e a Secretaria de Saúde do Estado do Pará (Sespa). A vacinação ocorrerá, das 9 às 17 horas, no Memorial dos Povos, sede da Fumbel, na avenida Governador José Malcher, 295, esquina com a Dr. Morais.

Quem deve comparecer ao local da vacinação são povos quilombolas que já receberam a primeira dose do imunizante. É necessário levar uma carteira de identificação com foto e o cartão SUS.
Pará
Como está no Plano Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde, e no Plano Estadual de Imunização, na Campanha de Vacinação contra a covid-19, os quilombolas são considerados grupos prioritários. 
A Prefeitura de Belém informa que, desde o começo da pandemia até esta segunda-feira (13), no Estado, 162.541 quilombolas já receberam vacinação contra a doença. Delas, 60.133 (37%) foram imunizadas com a primeira dose e 29.128 (17.92%) com a segunda dose, segundo dados do Vacinômetro do Governo do Estado.  
Em Belém, 1.469.250 pessoas já foram vacinadas, das quais 952.258 com a primeira e 516.965 com a segunda dose, de acordo com dados do Belém Vacinada.
Até junho de 2021, o Pará possuía 516 localidades quilombolas, ou seja, grupos com identidade cultural própria e que se formaram por meio de um processo histórico iniciado nos tempos da escravidão no Brasil. Assim, o Pará ocupa o quarto lugar dentre os estados brasileiros. O Estado fica atrás somente da Bahia, com 1.046 localidades; de Minas Gerais, com 1.021, e do Maranhão, com 866.  Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2020.
Malungo
Ainda no Pará, como repassa a Prefeitura de Belém, a Malungo, que é a Coordenação Estadual Quilombola do Pará, trabalha com mais de 500 comunidades quilombolas, embora a estimativa seja a existência cerca de 600, e muitas delas ainda não reconhecidas, identificadas com autorreconhecimento. 
As 500 comunidades contam com cerca de 250 mil pessoas distribuídas em 50 mil famílias. Esses núcleos familiares, em sua maioria, são formados por crianças e jovens.

 

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