Fiéis lotam a avenida Presidente Vargas na 25ª Marcha para Jesus, em Belém
Cristãos evangélicos de diferentes denominações participam do evento
Na tarde deste sábado, 21, centenas de cristãos evangélicos de diferentes denominações se reuniram, em Belém, para a 25ª edição da Marcha para Jesus, um dos maiores eventos cristão de rua do Pará. O evento começou na praça Waldemar Henrique, no bairro do Reduto, e seguiu até a Presidente Vargas, na Campina, com vários momentos de música e oração.
Organizado pela Ordem dos Ministros Evangélicos/Sessão Pará (OMEB), o encontro estava marcado para iniciar às 15h. O cortejo começou a subir a avenida Presidente Vargas depois de mais de uma hora de concentração. O público era diversificado: homens, mulheres, adultos, crianças, idosos e Pessoas com Deficiência (PcD) que integravam diferentes religiões, mas que tinham em comum a fé em Cristo. O pastor Daniel Rocha, coordenador geral da marcha, comentou sobre a relevância do evento:
"A Marcha para Jesus iniciou na Inglaterra em 1987, veio para o Brasil em 1993 e, em Belém, nós começamos em 2000. São 25 anos de Marcha para Jesus, pela promoção da unidade das igrejas evangélicas. Nós temos muitas denominações e quem olha de fora acha que nós somos divididos, por sermos tantos, mas, na verdade, nós temos uma unidade. A Bíblia compara a igreja a um corpo e cada denominação é uma parte do corpo. É isso que a Marcha para Jesus faz, gerar essa unidade, formando esse corpo".
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Ainda de acordo com o pastor, a Marcha foi ganhando cada vez mais aderência de público em Belém com o passar do tempo, saindo de 300 participantes, na primeira edição, no ano de 2000, para mais de 500 mil em 2019. Depois da pandemia de covid-19, entre os anos de 2020 e 2022, o número de participantes mudou. Daniel Rocha explica que este é um recomeço:
"Nós precisamos recomeçar, a partir de 2022, depois da pandemia. Fizemos [a Marcha em] 2022, 2023 e 2024 agora de maneira progressiva. É um processo de mudança de comportamento, estamos voltando a fazer atividades fora dos templos", explica.
Para quem participava pela primeira vez do evento, a expectativa era das melhores. Era o caso da estudante Jamilly Oliveira, de 19 anos, membro da Igreja Evangélica da Paz, na Pedreira:
"Eu sempre via na televisão, era sempre bom acompanhar. Esse é meu primeiro ano e até agora está sendo muito legal porque é um momento em que todo mundo que é de Deus, que serve a Cristo, se reúne para adorar ao nosso Senhor, é um momento de comunhão com todos".
Já os veteranos da Marcha também estiveram presente. Uma delas foi a pastora Dayse Batista, 39, da Igreja da Paz MMV, do Jurunas: "Desde criança eu venho aqui, com todos os meus irmãos unidos em Jesus. Eu nunca desanimei, eu nunca desisti, porque eu sei que Jesus é o único caminho, a verdade e a salvação. É muita alegria e energia para celebrar ao Rei Jesus", comemora.
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