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Estudante de Belém integra projeto Futuras Cientistas; é a 1ª participação do Norte no programa

História de Luísa é exemplo de inspiração para milhares de jovens paraenses que desejam seguir carreira científica

O Liberal
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A aluna do 3º ano da Escola Estadual de Ensino Médio Pedro Amazonas Pedroso, em Belém, Luísa Gonçalves Moreira, de 16 anos, é uma das estudantes selecionadas, no País, para o projeto Futuras Cientistas, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Ela fará parte dos estudos para o plano de trabalho “Fotografando a Ciência – Ampliando a visão para questões socioambientais da Amazônia".

A iniciativa criada em 2012 estimula o interesse e promove a participação de mulheres professoras e estudantes do ensino médio, nas áreas de ciência e tecnologia, por meio da aproximação a centros tecnológicos e instituições de ensino e pesquisa.

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No Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, que foi celebrado no sábado (11), a história de Luísa é exemplo de inspiração para milhares de jovens paraenses que desejam seguir carreira científica.

"Fiquei sabendo do projeto por meio da minha professora de química. Ela me convidou para participar do processo seletivo. Passamos por todas as etapas, fui chamada e iniciei na turma no início deste mês. Acredito que participar deste projeto é uma ótima oportunidade para adquirir conhecimento. Sempre me interessei pela ciência, então está sendo uma oportunidade gratificante, principalmete porque o curso é voltado para estudantes do sexo feminino do ensino médio. Precisamos de mais cientistas mulheres", disse Luísa Moreira.

image Luísa e as outras estudantes selecionadas no Pará. (Divulgação / Comus)

Esta foi a primeira vez que a Região Norte foi contemplada pelas ações do programa, executado na Universidade Federal do Pará (UFPA), parceira do projeto Futuras Cientistas no Estado. As aulas começaram no dia 6 deste mês de fevereiro e vão até o dia 24 deste mês.

Desde o começo do curso, Luísa e as outras estudantes selecionadas no Pará entraram em contato com a ciência por meio de aulas práticas e experimentos nas aulas de química, física e biologia. Também já tiveram noções de astronomia. As aulas são ministradas pelos próprios professores da UFPA.

"Como estou no terceiro ano do ensino médio, com o projeto pretendo descobrir em qual área da ciência me identifico mais para seguir numa carreira dentro dessa área. O projeto está me despertando para várias linhas na ciência", completa ela.

 

Sobre o projeto

As alunas e professoras do Brasil foram selecionadas por meio de um edital publicado em 2022 em um processo seletivo super concorrido do Futuras Cientistas, que levou em conta a análise do boletim escolar das alunas do 2º ano do ensino médio em relação às disciplinas de biologia, química, física e matemática. Foram ofertadas 470 vagas nas 27 unidades da federação, e uma delas foi conquistada pela Luísa.

"Já é uma vitória imensa, pois isso começa a instituir na escola a movimentação da importância da participação da família, da importância de participação em projetos e olimpíadas científicas, além da importância dos nossos colegas professores a utilizarem o boletim on-line para o lançamento de notas. É muito gratificante ver nossa aluna, ainda no ensino médio, já com o pé na universidade, fazer parte do projeto. Hoje uma palavra que define o meu sentimento como professora é: gratidão. Apesar da constante desvalorização da educação brasileira, ainda é possível estimularmos nossos estudantes através do conhecimento científico", disse ela.

Todas as participantes selecionadas pelo Brasil recebem brindes exclusivos e bolsa-auxílio de R$483, além de vivenciar a experiência de fazer ciência. O Futuras Cientistas é um programa do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (CETENE) que estimula o contato de alunas e professoras da rede pública de ensino com as áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática que conta com o apoio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) a fim de contribuir com a equidade de gênero no mercado profissional.

“O projeto é de suma importância para Escola Pedro Amazonas Pedroso porque sabemos que nossos alunos, que são oriundos de várias demandas sociais, de várias áreas de Belém, sempre estão primando por espaço e condições de aprendizagem, então essa iniciativa nos permite que os alunos tenham novas visões e perspectivas para esse processo de aprendizagem. Esse projeto é muito importante para nossas alunas porque elas percebem que além da sala de aula, do contexto pedagógico, temos outras perspectivas”, finaliza Elizabete Aguiar, diretora da Escola Pedro Amazonas Pedroso.

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