Diretoria da Festa decide plantar Ipês Rosa no lugar da Samaumeira retirada da Praça Santuário
Em comunicado divulgado nesta terça-feira (13), a DFN também informou que decidiu plantar Pau Brasil no interior da Praça
Nesta terça-feira (13), a Diretoria da Festa de Nazaré, responsável pela administração da Praça Santuário de Nazaré, em Belém, comunicou que optou por não plantar uma nova Samaumeira no mesmo lugar onde estava a antiga árvore. Segundo informações da Diretoria, serão plantados ipês rosa após o término da obra de restauro da calçada.
VEJA MAIS:
De acordo com o comunicado, além dos ipês, serão plantados pés de Pau-Brasil no interior da praça. "A decisão foi em virtude da Samaumeira dificultar a acessibilidade da calçada, que agora terá a mesma largura do restante da Praça, e também por comprometer a estrutura dos elementos que já existem ao redor, como a Concha Acústica e tubulações", diz a nota.
Como homenagem a antiga árvore da Praça Santuário, uma nova muda de Samaumeira será plantada no Portal da Amazônia, por meio da Prefeitura de Belém, com apoio da Diretoria do Círio.
O que é a Samaumeira?
A samaúma é uma das maiores árvores do Brasil, com cerca de 60 metros de altura e troncos com dois metros de diâmetro. O vegetal foi batizado com o nome cientifico de Ceiba pentandra, mas, popularmente, também é chamada de samaumeira, árvore da vida ou escada do céu. Já os indígenas da região amazônica, considerama a árvore como a “mãe-das-árvores”.
Ipê Rosa e Pau-Brasil
O Ipê Rosa é uma árvore sul-americana da família das Bignoniaceae. Ela é indicada para plantios em locais com sol pleno, como áreas degradadas. As suas mudas possuem desenvolvimento rápido, mas depois de um tempo o crescimento se torna lento e ela pode demorar cerca de 100 anos para atingir a idade adulta. O vegetal pode viver por muitos anos, assim como o jequitibá-branco. Já o Pau-Brasil é uma árvore típica da Mata Atlântica, cujo nome científico é Caesalpinia echinata. O corante extraído de seu tronco, a brasilina, foi muito utilizado para tingir tecidos e fabricar tinta para escrita. Atualmente, poucos exemplares desta espécie são encontrados em estado nativo devido à intensa exploração extrativista.
(Vitória Reimão, estagiária sob supervisão de João Thiago Dias, coordenador do núcleo de Atualidades)
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA