Dia Internacional da Mulher: 26% de paraenses já perderam emprego por estarem grávidas, diz pesquisa

O levantamento, que alcançou 43 mil pessoas em todo o país, vem à tona nesta sexta-feira (8), dia em que se comemora o Dia Internacional da Mulher

O Liberal
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Uma pesquisa realizada com mulheres de todo o Pará aponta que 26% de paraense já perderam empregos por estarem grávidas, como detalha o levantamento realizado pela TIM. Ainda segundo os dados, em todo o estado, 31% dos entrevistados apontaram que tiveram algum familiar ou parente que perdeu emprego por estar grávida e 27% disseram ter amigas nessa situação. No Brasil, 82% das pessoas entrevistadas perderam uma oportunidade de emprego por ser mãe. O levantamento, que alcançou 43 mil pessoas em todo o país, vem à tona nesta sexta-feira (8), dia em que se comemora o Dia Internacional da Mulher.

A maternidade não foi empecilho para que a gestora de Canal de Distribuição de telefonia Fábia Koury, de Belém, construísse uma carreira consolidada. Mãe de três filhos — 19, 15 e 8 anos, que nasceram em 2005, 2008 e 2015 —, a realização do sonho da maternidade deu ainda mais força para o crescimento profissional. “Construí minha carreira na área comercial, começando como vendedora porta a porta. Depois, fui executiva de contas, Coordenadora de Canal e, em julho de 2023, fui promovida a Gestora do Canal de Distribuição da região Norte”, relembra.

Ela compartilha, ainda, a responsabilidade que tem atualmente e a importância disso no cargo que ocupa, uma vez que é mulher: “Além de ser um canal de vendas massivo, trata-se de um segmento de extrema relevância para a receita da empresa. Atualmente tenho dez pessoas sob minha gestão”, acrescenta. “O processo de retorno ao trabalho foi tranquilo, obviamente se faz necessário uma boa rede de apoio para garantir que os bebês ficassem em segurança e assim eu pudesse retomar com tranquilidade”, diz Fabia.

As promoções de cargo, em 2014, 2020 e 2023, trouxeram estabilidade para ela, conforme recorda Fábia. Para além disso, outro desafio enfrentado por Fabia foi o diagnóstico de um dos seus filhos, com Transtorno do Espectro Autista (TEA). “Tento buscar um equilíbrio entre as minhas atividades profissionais, os momentos de cuidar da família e também da minha saúde, através da prática de esporte, encontro no Crossfit uma atividade que me traz esse momento pessoal importante de bem-estar, saúde e laser”, finaliza.

Cuidado

Essa valorização profissional também foi uma realidade para a gestora de lojas de telefonia Vanessa Machado Ferreira. Ela conseguiu alcançar uma promoção de cargo ao voltar da licença maternidade. “O convite ocorreu no meu retorno ao trabalho, após 6 meses de licença. Foram meses de entrega total. Embora já tenha uma filha de 9 anos, foi tudo novo, novas experiências e reafirmações. Não foi nula a oportunidade que estava em aberto, devido ao meu momento de licença maternidade, pelo contrário. Com isso, o coração ficou cheio de gratidão”, afirma a profissional.

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