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Cortejo Cultural combate o abuso sexual infanto-juvenil na Semana Padre Bruno Sechi 2022

Programação começa neste domingo, e segue até o próximo final de semana, encerrando no dia 29 de maio

Natália Mello
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Um cortejo cultural para incentivar o combate ao abuso sexual infanto-juvenil sairá em caminhada da Escola Florestan Fernandes, no bairro do Benguí, em Belém, a partir das 8h desta segunda-feira (23). A atividade integra a Semana Padre Bruno Sechi 2022, a segunda edição da programação promovida pelo Movimento República de Emaús e iniciada neste domingo (22). A intenção é lembrar o legado de luta humanitária do sacerdote, atendendo a grupos vulneráveis e promovendo a solidariedade por meio de atrações educativas e culturais.

A coordenadora executiva do Movimento de Emaús, Cleice Maciel, explica que o cortejo visa a concretização de um trabalho corpo a corpo com a juventude, alunos e comunidade, levando informações sobre a exploração sexual infantil – 75% dos casos de violência sexual são com menores de 18 anos, segundo ela. “As pessoas continuam violando os direitos, as crianças continuam sendo exploradas sexualmente, e nós precisamos usar essa data para reforçar essa denúncia. Inclusive, chamando as autoridades para discutir essas questões”, disse.

Criado em 2014, para que ocorra, o cortejo conta com a parceria de grupos do bairro do Benguí: Grupo de Mulheres do Bairro, Núcleo de Educação Popular e a Associação de Moradores, Espaço Cultural Totó e outras associações artísticas. Este ano, a ação terá o apoio da Escola Estadual Cidade de Emaús e, novamente, trabalha para chamar atenção daqueles que estão em situação de vulnerabilidade e buscam por ajuda. Após dois anos, a caminhada é retomada e traz a apresentação de performances, que simulam os possíveis tipos de abusos, como forma de prevenção a pais e filhos.

O trajeto do cortejo seguirá pela avenida Padre Bruno Sechi, até determinado ponto, onde será realizada uma apresentação teatral. Em seguida, os participantes caminharão em direção à sede do Movimento de Emaús, que será o destino final. Ao todo, serão três paradas para chamar atenção da população sobre o tema.

Programação

A maioria das atividades ocorrem até o próximo dia 29 de maio e serão realizadas na sede do Movimento de Emaús, na Rua Padre Bruno Sechi, nº 17, bairro do Benguí. A programação começou na Paróquia São João Paulo II, com uma missa em ação de graças e a divulgação da campanha Partilha de Alimentos. Na terça e quarta-feira, respectivamente, haverá a Exposição Memorial de Emaús, na sala do teatro, na sede do Emaús, e a contação de história “Amazônia na Mala”, com participação de Kadu Santoro, às 9h30, no auditório Graça Trapasso.

Na quinta-feira (26), às 9h, as bibliotecas Bombom Ler, Dom Bosco, e os grupos de leitura Florestan e de Jovens Leitores se encontram no Anfiteatro, para o "Encontro das Bibliotecas". À tarde, às 15h, o auditório Graça Trapasso recebe a Roda de Conversa sobre Arte Muralista e Cidadania. A Sexta Cultural dá seguimento à programação nas sexta-feira (27), com o espetáculo “Fio de Pão”, no auditório Graça Trapasso. De volta ao Anfiteatro, às 10h, haverá o lançamento do projeto Memorial Cultural da Infância, e o dia segue com a apresentação da Banda Anos Dourados, às 11h, além de uma programação musical às 15h.

No sábado (28), às 8h, será realizada uma carreata para coleta de alimentos, que serão destinados às famílias carentes atendidas pelo Núcleo Cáritas São João Paulo II. O percurso será no entorno da Paróquia São João Paulo II. À noite, será apresentado o musical “Vida Sechiana”, às 19h, na mesma paróquia. Para finalizar a semana, o dia 29 será marcado por uma missa em memória ao segundo ano de morte do Padre Bruno Sechi, às 8h, na Paróquia São João Paulo II.

Causas comunitárias

Segundo a coordenadora executiva do Movimento República de Emaús, Cleice Maciel, a comemoração mantém viva a luta do sacerdote em defesa das causas humanitárias, e vem para reforçar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, lembrado no dia 18 de maio. A data foi criada como forma de denúncia a uma tragédia brutal ocorrida com uma criança no Espírito Santo, que até os dias de hoje segue impune.

Sobre o Movimento de Emaús

O Movimento de Emaús atua em defesa e garantia dos direitos da criança e do adolescente em situação de risco pessoal, social e de exclusão social na região Amazônica. Para prevenir atos de violência sexual, o movimento atua por meio de atividades de conscientização, orientação jurídica às famílias e adolescentes, por meio do Centro de Defesa do Movimento Emaús (Cedeca).

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Belém
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