Colégio onde professor foi esfaqueado no Coqueiro é ocupado pela comunidade

Escola Municipal Benedito Maia se abriu a atividades que reunirão pais e alunos

Celso Freire
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As aulas na escola pública de Ensino Fundamental "Doutor Benedito Maia'', no conjunto Abelardo Conduru, no bairro do Coqueiro, em Ananindeua, anda não foram normalizadas. Mais de uma semana após o esfaqueameno do professor Nuno André da Slva Nunes, de 37 anos, por um aluno de 17 anos, a direção do colégio achou melhor buscar alternativas para trazer os alunos de volta às salas de aulas.

Esta semana, o colégio será aberto para a comunidade para que sejam realizadas atividades internas e externas, com o objetivo de integrar a comunidade acadêmica. Sempre com apoio de psicólogos e pedagogos. A idéia é ocupar socialmente a escola, mas os alunos ainda sentem medo de voltar ao colégio. Ouça a entrevista com o professor de religião, Anderson Ferreira:
 

 

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Uma reunião recente entre a Secretaria Municipal de Educação de Ananindeua, pais de alunos, professores e a comunidade em torno do colégio, debateram diversos assuntos, como o comportameno dos alunos em sala de aula, relacionamentos com os professores, brincadeiras na hora da aula.

DESAFIOS 

O bullying também é assunto debatido: em todo o mundo, cerca de 150 milhões de estudantes, metade dos alunos entre 13 e 15 anos de idade, já foram vítimas desse tipo de violência praticada por colegas em escolas, aponta relatório divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

O objetivo é buscar soluções e preveni esses tipos de comportamento, que não foi previsto pelos professores e nem pela direção do colégio. 

VISITAS AO ESTUDANTE

O professor de Ensino Religioso da Escola Benedito Maia, Anderson Ferreira, diz que o corpo docente precisa de uma carga horária menor para poder acompanhar de perto os alunos e notar algum comportamento diferente.

Por isso, o professor Anderson Ferreira pretende visitar o estudante, que continua recolhido à Divisão de Atendimento ao Adolescente (DATA), em Belém, esperando a audiência de custódia.

Segundo o professor, os professores estão preocupados com a saúde mental do aluno, que ainda não se mostrou arrependido pelo crime cometido. A visita vai depender da anuência da família e do próprio rapaz apreendido.

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