Três pontos receberão obras de macrodrenagem para diminuir alagamentos em Belém
Trinta pontos críticos identificados no início da atual gestão, metade já teve os problemas amenizados

No chamado "inverno amazônico", as chuvas tornam-se mais intensas na região Norte do Brasil, sobretudo durante o período compreendido entre dezembro a maio do ano seguinte. Em Belém, algumas vias ainda sofrem com alagamentos provocados pelo fenômeno meteorológico. Por conta disso, a prefeitura de Belém estabeleu uma lista de prioridades para atender os lugares mais afetados.
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A princípio serão realizadas obras de macrodrenagem nas seguintes áreas: da avenida Bernardo Sayão com a avenida José Bonifácio; rua dos Mundurucus com a avenida Alcindo Cacela, outro ponto histórico de alagamento; e da Pariquis para eliminar o ponto crítico da esquina da Dr. Moraes.
A secretária municipal de Saneamento, Ivanise Gasparim, diz que os trabalhos precisam ser feitos a exemplo da Bacia da Estrada Nova, que a prefeitura já está retornando no bairro do Jurunas.
“Essas obras de macrodrenagem é que vão realmente enfrentar esses problemas de alagamento. Mas se pode citar por exemplo, as passagens Camapu e a Helena Dias, no bairro do Jurunas, que estavam totalmente alagadas. Eram pontos críticos que os moradores reclamavam muito e que não estão mais alagando”, exemplificou a titular da Sesan.
Outros lugares citados por Ivanise Gasparim foram a Bacia do Marco, na área da travessa Vileta, na baixada do Marco, que também não está mais alagando. Na área da travessa Pariquis com a rua Dr. Moraes, o problema foi reduzido. “Todas essas áreas que a Sesan tem feito limpeza permanente não têm mais ido para o fundo porque todos esses transtornos foram amenizados com as limpezas e dragagens dos canais”, afirmou a secretária.
A titular da Sesan informou que foram investidos, em 2021, mais de R$ 20 milhões de reais para fazer a dragagem dos 65 canais de Belém, que há muitos anos não eram feitos, a partir de em convênio com o governo estadual. O projeto reiniciou em novembro do ano passado e continua durante o inverno amazônico.
Ivanise Gasparim comenta que a meta da prefeitura é fazer investimento para diminuir o impacto do alagamento em áreas alagadas, como por exemplo, a Doca do Ver-o-peso, de onde foram retiradas 10 mil toneladas de lixo, acumulada há cem anos. “Só no Centro de Belém eram mais de 30 áreas críticas de alagamento no início da gestão e depois dessas limpezas, muitas dessas áreas não estão alagando mais ou alagam muito menos”, afirmou.
Sobre as áreas que deixaram de passar por esse problema, a secretária diz que não há números exatos, mas estima pelo menos 15 ruas da área central, antes consideradas como pontos críticos de alagamentos, mudaram após as intervenções de limpeza e dragagem dos canais, realizadas pela Sesan, que continuam com a Operação Inverno ainda em andamento.
Em relação aos outros pontos críticos fora do centro, Ivanise Gasparim cita a Quinta Linha do Tenoné, a Rua Mururé no Tapanã, e diz que: “ambas estão passando por obras de drenagem que vão reduzir a incidência de alagamentos. Outro ponto fora do centro é em Icoaraci, onde a prefeitura está com ações de desobstrução de bueiros e hidrojatos e recuperação de vias para diminuir os impactos das chuvas”
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