Caminhão arranca poste e fios de energia e telefone na Jaderlândia

Um caminhão de carga pertencente à empresa gaúcha RTC Logística e Transportes Ltda, em alta velocidade e em razão de sua altura, arrancou fios das redes de energia elétrica e de telefone, derrubando três postes. Um um deles caiu sobre a residência do casal Irlane Lopes dos Santos e Daiane, que há oito anos moram na rua Jarbas Passarinho, do conjunto Alfredo Gomes Ferreira, bairro Jaderlândia, em Ananindeua. O acidente ocorreu nesta terça-feira (26), por volta das 16h30. Ninguém ficou ferido, no entanto, até agora todo o conjunto residencial permanece sem luz e água, e os fios elétricos ainda estão caídos no chão ou pendurados, oferecendo risco a quem passa. O motorista do caminhão, não identificado, deixou o local no veículo, liberado pela polícia, segundo os moradores. 

"A polícia veio conversou com o motorista e ele foi embora no caminhão. A polícia não poderia ter liberado ele, a polícia não é fiscal para averiguar os danos que ele provocou aqui'', prootestou Irlane Santos, que trabalha como marinheiro auxiliar. Ele anotou a placa do caminhão (MSL 1354), da cidade gaúcha de Maraú, pertencente à empresa RTC Logística e Transportes Ltda.

Um dos postes caiu sobre a residência de Irlane Lopes dos Santos e Daiane, na rua Jarbas Passarinho (Elivaldo Pamplona / O Liberal)

O trabalhador contou ainda que na hora do acidente, suas três filhas, as gêmeas de 3 anos e a mais velha, de 9, brincavam na frente da casa, e sua esposa Daiane estava no interior do imóvel. Felizmente, ninguém se acidentou. Daiane e Irlane disseram, ainda, que os acidentes vêm ocorrendo com certa frequência na área porque uma obra recente de macrodrenagem da Bacia do Una, feita pela Prefeitura de Ananindeua, não contemplou a sinalização das ruas como deveria.

"O motorista é de fora da cidade e não conhecia a região. Por conta da altura do baú do caminhão, ele saiu arrancando toda a fiação, o que provocou a queda dos três postes. Isso porque não há sinalização de nada, nem de velocidade permitidae  nem de altura dos veículos, nada'', concluiu Irlane Santos.