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Belém tem 39,6 mil vacinas para imunizar até 50% dos profissionais de saúde contra a covid-19

Já são aplicadas 19.838 mil doses. Após 21 dias, aqueles que atuam no atendimento direto aos portadores ou suspeitos da doença receberão a segunda vacina

Cleide Magalhães
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Na noite desta segunda-feira (19), já chegaram no Pará o total de 173.240 mil doses da CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo. Elas vão ajudar a imunizar parte da população contra a covid-19, dando início à Campanha de Vacinação contra o novo coronavírus, na manhã desta terça (19). O vírus já matou mais de 2 milhões e infectou outras 95,6 milhões de pessoas no mundo, desde março de 2020.

Segundo o médico Maurício Bezerra, secretário de Saúde de Belém, capital paraense, a cidade recebeu o total de 39.676 mil vacinas. Destas, 19.838 mil já estão sendo utilizadas nesta primeira etapa de vacinação, que foi lançada pelo governo do estado, na manhã desta terça (19).

Bezerra esclarece que as 19.838 mil doses de vacinas são direcionadas, primeiramente, aos profissionais de saúde que atuam diretamente junto aos casos de covid-19 em Belém, tanto nos espaços de urgência e emergência quanto nas unidades de serviços de saúde complementares.  

“Isso é o suficiente para vacinarmos uma parte dos profissionais de saúde de Belém. Como a quantidade é limitada, o nosso planejamento optou em vacinar os profissionais que estão mais diretamente vinculados ao atendimento dos portadores ou suspeitos de covid-19, os que lidam com contato direto ao público. A vacinação já começou logo após a coletiva do governador e do prefeito de Belém e iniciamos a vacinação junto ao contingente dos funcionários do Hangar, onde funciona o Hospital de Campanha para a covid-19”, esclarece o titular da Sesma.    

Bezerra detalha que, a partir das 9h desta quarta (20), a vacinação inicia para todos os profissionais que trabalham nas Unidades de Saúde que atendem urgência e emergência. São elas: os Hospitais de Pronto Socorro Municipal Humberto Maradei Pereira, no Guamá, e Mário Pinotti, no Umarizal; o Hospital Dom Vicente Zico, que funciona como retaguarda para casos graves do novo coronavírus (Síndrome Respiratória Aguda Grave - Sars-Cov-2), no Marco; as cinco Unidades de Pronto Atendimento (Upas); e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192).

“Logo em seguida, vamos começar a vacinar parte dos funcionários que trabalham nos outros hospitais públicos e hospitais privados inclusive naquelas unidade de serviço de saúde complementares, como clínicas de hemodiálise e de fisioterapia, laboratórios de análises clínicas, pois são serviços que também atentem diretamente a população”, frisa o secretário.

“É suficiente para vacinarmos parte dos profissionais de saúde de Belém. Como a quantidade é limitada, o planejamento optou vacinar profissionais mais diretamente vinculados ao atendimento de doentes e suspeitos de covid-19, e em contato direto com o público. Em seguida, vamos vacinar parte dos funcionários que trabalham em outros hospitais públicos e privados e unidades de saúde complementares, como clínicas de hemodiálise e de fisioterapia, laboratórios de análises clínicas”, detalhou Maurício Bezerra, titular da Sesma    

image Maurício Bezerra: 19,8 mil imunizados inicialmente (Thiago Gomes/ O LIberal)

Outras 19,8 mil doses serão aplicadas após 21 dias


Segundo a Sesma, outras 19.838 mil vacinas ainda estão na câmara fria do governo do estado. Após 21 dias, elas estarão disponíveis à aplicação como segunda dose da vacina para esse mesmo público. Garantindo, assim, a imunidade, que ocorre somente após 14 dias de recebimento da segunda dose.

Para vacinar todos os profissionais de saúde de Belém o ideal seria pelo menos o dobro desse quantitativo, isto é, 79.520 mil vacinas.

“Com esse quantitativo, vamos conseguir vacinar entre 40% a 50% desses profissionais. Então, precisaríamos de pelo menos o dobro para imunizar todos os profissionais de saúde”, afirma Maurício Bezerra, que é cirurgião vascular e angiologista.

image Lote recebido por Belém já permite início da vacinação (Thiago Gomes / O Liberal)

Demais públicos prioritários

Depois da vacinação desses profissionais de saúde, o secretário explica que a vacinação seguirá para os idosos, acima de 80 anos de idade; quilombolas; indígenas que vivem em aldeias (porém, não há essa população em Belém) e profissionais de segurança pública.

“Em outra etapa, vamos vacinar os demais profissionais de saúde, a população em geral, que será por faixa etária e a prioridade é para os maiores de 80 anos. Logo em seguida, idosos acima de 60 anos e pessoas que têm doenças de risco. Depois vem o resto da população com menos idade, as pessoas que estão em regime de restrição de liberdade, enfim, o contingente é grande. Contudo, para vacinar toda a população de Belém precisamos de três milhões de doses, que é o dobro da nossa população”, afirma Maurício Bezerra.

image Profissionais de saúde são primeiros da fila de imunização (Thiago Gomes)

Doses ainda são insuficientes, lembra Sesma


Porém, enquanto não chegam mais doses, a Sesma aguarda com expectativas. “Ainda não recebemos doses o suficiente para atender aos outros públicos. Mas, assim que recebermos, vamos fazer. Isso depende da capacidade de produção das indústrias”.

Enquanto a vacinação não chega para todos e mesmo que os que já vão receber a primeira dose da vacina, é fundamental manter todos os cuidados triviais que a pandemia da covid-19 requer: usar máscara, lavar as mãos, usar álcool em gel e manter o distanciamento social.

Como uso emergencial, além da Coronavac, do laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da Saúde, autorizou, neste domingo (17), o uso da vacina de Oxford, AstraZeneca/Universidade de Oxford em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 

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