Atendimento flui normalmente nas unidades de saúde de Belém após fim do lockdown

Nas UPAs e nos PSMs, movimento foi tranquilo na manhã desta segunda-feira, mas volume cresceu na Policlínica Metropolitana

Dilson Pimentel e Thiago Gomes
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No primeiro dia útil após o fim do lockdown em Belém, o movimento foi tranquilo e fluiu normalmente, na manhã desta segunda-feira (25), nas unidades de saúde do município e do Estado que atendem pacientes com o novo coronavírus.

 

Na UPA do Jurunas, as pessoas que chegavam entravam na unidade para receber atendimento. Na UPA da Terra Firme, o movimento também era tranquilo. Não havia ninguém à porta da unidade. Tanto que, à primeira vista, a impressão é que o prédio estava fechado. Mas essa sensação foi logo desfeita. Uma profissional de saúde explicou à reportagem que o atendimento estava normal e que o fluxo de pacientes, nesta manhã, era tranquilo.

image Upa do Jurunas teve procura moderada (Thiago Gomes / O Liberal)

No Hospital do Pronto Socorro Municipal Humberto Maradei Pereira (PSM do Guamá), o atendimento também estava normal. Havia um fluxo grande de ambulâncias chegando ao hospital. A redação integrada de O Liberal registrou a chegada de dois pacientes em uma maca e os profissionais de saúde colocaram essas pessoas para dentro do hospital, para receber atendimento. As duas UPAs e o PSM do Guamá são da rede municipal de saúde.

image Manhã foi tranquila no PSM do Guamá (Tiago Gomes / O Liberal)

Fluxo foi grande na Policlínica 


Agostinho Fernandes dos Santos, 54 anos, procurou atendimento na Policlínica Metropolitana, do governo do Estado e localizada no bairro do Marco. "Ele [o profissional de saúde] orientou que meu caso não é aqui. É lá no [hospital] Abelardo Santos [em Icoaraci]", contou.

Seu Agostinho passou pela triagem, feita por um profissional de saúde. Esse profissional colocou o oxímetro no dedo do paciente (esse aparelho faz a leitura da porcentagem de transporte de oxigênio pelo sangue). Agostinho não pôde receber atendimento na Policlínica porque essa unidade não é para serviço de urgência e emergência, pois atende somente casos de baixa e média complexidade. Por isso, ele foi encaminhado para o Abelardo Santos, que é referência no atendimento de pacientes com covid-19, estando de portas abertas, 24 horas por dia, à população.

image Seu Agostinho: ao Abelardo Santos após procurar Policlínica (Thiago Gomes / O Liberal)

Filas ao fim da manhã


Por volta das 11h, ainda havia uma certa fila, em torno de 10 pessoas procurando atendimento na Policlínica. O fluxo era grande. E, lá dentro, o movimento era intenso. Mas o atendimento ocorria normalmente.

Um profissional da saúde, que preferiu não se identificar, disse à reportagem que o movimento mais intenso na Policlínica podia ser, sim, resultado do fim do lockdown em Belém. Mas observou que, toda segunda-feira, a procura geralmente é maior por atendimento.

E há, também, informou ele, há pacientes que estão comparecendo à Policlínica para o retorno da consulta anterior.

image No Marco, há espera, mas atendimento ocorre sem problemas (Thiago Gomes / O Liberal)

No Hangar, apoio a famílias é normal


No Hospital de Campanha de Belém, instalado do Hangar Centro de convenções, familiares aguardavam mais uma vez essa manhã até serem chamados. Funciona assim: sai um profissional de saúde, chama por nome e eles entram na recepção. Quando o paciente está na enfermaria, é feita a videochamada por tablet.

Quando o quadro clínico é mais grave - e, portanto, ele não pode manter esse contato com sua família -, as informações são fornecidas mediante divulgação do boletim médico do paciente. Esta segunda-feira havia umas 30 pessoas do lado de fora. Mas sem aglomerações.  Durante o período em que a reportagem esteve no local, ninguém reclamou do atendimento no Hospital de Campanha. 

O Hangar recebe pacientes de Belém e de outros municípios. O paciente é encaminhado por uma Central de Regulação, já que o hospital de campanha não funciona como hospital de portas abertas.

image Manhã foi sem aglomerações no Hospital de Campanha de Belém (Thiago Gomes / O Liberal)

Caem casos de síndrome respiratória aguda  

 
A redação integrada de O Liberal solicitou, às secretarias de saúde do município e do Estado, informações sobre o balanço de atendimentos, nesta segunda-feira, nesses estabelecimentos de saúde.

Em nota, a Prefeitura de Belém avaliou que os atendimentos: a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) informou que nesta segunda-feira (25) as cinco Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital e o Hospital Pronto Socorro Municipal Humberto Maradei Pereira (Guamá), contabilizaram 323 atendimentos.

Desses, diz a Sesma, apenas a UPA Jurunas e o Pronto Socorro tiveram casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

A Secretaria de Estado de Saúde informou que nesta segunda-feira (25) até às 18h, o Hospital Regional Abelardo Santos atendeu 363 pacientes. No Hospital de Campanha de Belém, no Hangar, 290 pacientes.  E a Policlínica Metropolitana realizou 800 atendimentos.

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