Cientista paraense mirim terá pesquisa publicada em revista internacional americana
Isabelle Fernandes, de 10 anos, moradora de Belém, é fascinada por espaço sideral e realizou uma pesquisa com o tema “Fungos na Microgravidade”. A menina já contém títulos como Cientista Júnior pelo Inalc
A paraense Isabella Fernandes, de 10 anos de idade, moradora de Belém, teve sua pesquisa aprovada para ser publicada em uma revista internacional americana. A estudante é fascinada por tudo que envolve o espaço sideral e realizou uma pesquisa com o tema “Fungos na Microgravidade”. O trabalho foi desenvolvido no Instituto Nacional Leva Ciência (Inalc), mas o artigo segue em processo de sigilo devido ao processo de patenteamento.
A "pequena cientista" já possui várias premiações em sua trajetória em busca de se tornar Engenheira Espacial. Atualmente, está participando de uma pesquisa desenvolvida no Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa) e foi campeã na criação de um foguete virtual feito em equipe. Também é considerada caçadora de asteroides com 5 detecções nas preliminares e ficou em 2° lugar em concurso feito pelo Centro de Ciências e Planetário do Pará (Uepa).
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Isabella está estudando no 5° ano do fundamental e já contém títulos como Cientista Júnior pelo Inalc, Cientista Cidadã da National Aeronautics and Space Administration (Nasa), Astronauta Análoga e Astrônoma Amadora, além de ser medalhista na Olimpíada Científica Internacional e Nacional e possuir o título de Divulgadora Científica Mirim.
Em junho deste ano, a estudante iniciou seu ciclo de palestras em Macapá, juntamente com a programação de Gabe Gabrielle, engenheiro da Nasa. Ela palestrou para crianças sobre a Estação Espacial Internacional.
Para Larissa Gomes, mãe da pequena Isabella, o empenho da filha nas atividades também é pelo seu sonho de ajudar a humanidade a colonizar o planeta Marte. “Os seus planetas favoritos são Marte e Saturno. A Isabella quer construir foguetes, satélites, além de querer ajudar a humanidade a colonizar Marte. Outra motivação é sobre querer contribuir para o desenvolvimento aeroespacial no planeta e incentivar outras crianças e jovens”, disse a mãe.
Conquistas
Além de possuir várias medalhas em olimpíadas científicas, Isabella foi a criança mais jovem a participar presencialmente do Habitat Marte, em 2021. O projeto fornece experiência de simulação do planeta Marte e faz parte do Núcleo de Pesquisas em Engenharia, Ciência e Sustentabilidade da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Em suas conquistas mais recentes, participou da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA). Também participou do International Science Competition - Singapura (Vanda), uma competição internacional que visa concentrar a capacidade do aluno para pensar de forma crítica e criativa, com objetivo de escolher informações ocultas para ajudá-los a resolver questões promovidas pela competição.
Outras competições internacionais que participou são: Thailand International Mathematic Olympiad (Timo), Design Thinking With Robotics and Computacional Competition - Singapura (DrCT) e Word Mathematics Team Competition (WMTC).
Próximos Passos
A estudante já está com a agenda cheia neste semestre. Isabella vai participar de feiras científicas da Mostra Amazônica no mês de setembro, devido a pesquisa realizada na área de ciências interplanetárias, sob a orientação do professor Marlisson Brasil, pelo Inalc. “O evento será realizado em Macapá, entre os dias 01 e 03, com o propósito de promover a prática científica destinada a crianças e jovens no contexto amazônico”, explicou Larissa, a mãe.
Nos dias 2 e 3 de setembro, haverá o Science Days, evento itinerante dos Estados Unidos, que será realizado pela primeira vez em Macapá. Isabella também irá participar da programação, já que envolve o assunto que ela mais gosta: Ciências Espaciais. “Esse evento é realizado em várias cidades brasileiras pela fundação Michaelis, com o propósito de trabalhar a aprendizagem Stem que engloba ciências, engenharia e matemática que objetiva transformar a vida crianças e jovens”, finalizou Larissa.
(Vitória Reimão, estagiária sob a supervisão do coordenador do Núcleo de Atualidades, João Thiago Dias)
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