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Alerta: casos de dengue no Pará crescem mais de 58% em 2022, diz Sespa

Segundo a Sespa, os cinco municípios com mais casos confirmados de dengue são Parauapebas, Conceição do Araguaia, Santarém, Canaã dos Carajás e Belém

Gabriel Pires
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O Pará registrou um aumento de 58,90% de casos de dengue no período de 1º de janeiro a 4 de novembro de 2022, em comparação ao mesmo período de 2021. Enquanto que de janeiro a novembro de 2021 foram registrados 2.555 casos, nos primeiros 11 meses de 2022 foi registrado um um total de 4.060 novos casos. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (17) pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), a partir do 10º Informe Epidemiológico sobre dengue, chikungunya e zika, disponibilizado no último dia 7 de novembro pelo órgão. 

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Os dados foram divulgados pela Sesma, por meio do Relatório Semanal de Arbovirose, na última quinta-feira (9)

Ainda segundo a Sespa, os cinco municípios com mais casos confirmados de dengue são Parauapebas (1.126), Conceição do Araguaia (423), Santarém (327), Canaã dos Carajás (249) e Belém (193).

Chikungunya e zika

Quanto à febre de chikungunya, o Informe Epidemiológico aponta o registro de 83 casos confirmados, correspondendo a uma redução de 22,42% em relação ao mesmo período de 2021, quando ocorreram 107 casos da doença. Os municípios com mais ocorrências são Santarém (35), Belém (10), Castanhal (7), Parauapebas (5) e Afuá (4).

Já em relação à febre de zika vírus, o Pará registrou 38 casos confirmados, correspondendo a um aumento de 41% em relação ao mesmo período de 2021 com 27 casos confirmados da doença. Os municípios com mais casos confirmados são Santarém (28), Afuá (8) e Placas (01).

Ações da Sespa

O Departamento de Controle de Endemias e a Coordenação Estadual de Arboviroses realizaram, na manhã desta quinta-feira (17), na Escola Técnica do SUS, uma capacitação para técnicos das secretarias de saúde municipais sobre a utilização do inseticida Fludora Fusion, atualmente preconizado pelo Ministério da Saúde, para as atividades de controle químico residual de populações adultas do mosquito Aedes aegypti. O produto deve ser utilizado em áreas abertas como praças, cemitérios e terrenos abandonados.

Segundo Fábio Magro, técnico da empresa Bayer, produtora do químico, "as atividades de vigilância nesses locais devem ser realizadas com periodicidade quinzenal, incluindo nestas visitas o tratamento direcionado sempre que detectada a presença de focos ou criadouros não passíveis de remoção. A aplicação residual deve ser realizada a cada dois meses, observando-se o período de residualidade do produto e sendo realizadas atividades de avaliação e monitoramento periódicos para se verificar a eficácia da atividade".

(Gabriel Pires, estagiário, sob a supervisão do coordenador do Núcleo de Atualidades, Victor Furtado)

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