Moradoras temem queda de árvore na travessa Humaitá, no bairro do Marco
A árvore no local está visivelmente inclinada e possui raízes profundas, além de estar tomada por erva daninha
Os moradores da travessa Humaitá, entre a avenida Romulo Maiorana e a avenida Duque de Caxias, no bairro do Marco, temem a queda de uma árvore de grande porte que há anos causa prejuízos à população e risco iminente aos pedestres e motoristas que trafegam no local. Cristina Marruaz, doméstica, e Delmira Leite, aposentada, trazem a denúncia em registro feito nesta terça-feira (8).
A árvore no local está visivelmente inclinada e possui raízes profundas. A doméstica Cristina Marruaz, de 63 anos, afirma que a vizinhança tentou contato com as autoridades responsáveis várias vezes, mas não houve solução efetiva. “Já vieram dar o veredito que ela tem que sair, mas até agora não vieram fazer nada. Para completar, com essas chuvas fortíssimas que tem dado, entupiu as raízes, os canos dos esgotos, as casas ficam cheias d’água”, reclama.
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“Estamos pedindo apelo, pelo amor de Deus, que eles observem melhor nosso pedido, porque realmente estamos precisando. Inclusive, causou danos no quarto que a gente tá gastando muito para fazer a nova tubulação e o quarto, porque afundou o piso”, diz a aposentada Delmira Leite, de 63, que mora no andar de cima.
O vegetal está tomado por erva daninha e atrapalha quem precisa trafegar pelo local. Delmira conta que o banco instalado no local já havia sido consertado e tombou novamente, por conta das raízes da árvore.
Cristina Marruaz teme acidentes, como a possibilidade da queda da árvore em pessoas e veículos. “Já pensou o prejuízo que vai ser? Enquanto não acontecer o pior, eles não vão tomar uma providência [...] o pessoal da SEMMA veio, fizeram o veredito que tinha que ser feito, mas nada”, finaliza Cristina.
A redação integrada de O Liberal solicitou posicionamento à Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), que se manifestou por meio de nota informando que "equipes já estiveram no local, avaliaram o vegetal e não constataram risco de queda. A Semma vai realizar uma poda preventiva, em data a ser definida".
(Ayla Ferreira, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Ana Laura Carvalho, coordenadora do Núcleo de Atualidades)
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