Violação material de tornozeleira por Bolsonaro enterra a tese da defesa, diz Lindbergh Farias

Estadão Conteúdo

O líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados, deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), disse que a violação da tornozeleira eletrônica pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) "enterra a tese da defesa". "A violação material do equipamento, já confirmada pela PF, confessada por ele e prestes a ser detalhada por laudo pericial, enterra de vez a tese da defesa.

Bolsonaro não respeita instituições, não cumpre cautelar alguma, já ensaiou fugas para a embaixada da Hungria, da Argentina e dos EUA, e agora o plano era romper o dispositivo e criar tumulto com vigília na porta do condomínio para escapar da prisão domiciliar", escreveu Lindbergh na rede social X.

Lindbergh classificou como "inacreditável" a confissão de Bolsonaro de ter usado ferro de solda na tornozeleira eletrônica. Para o deputado, foi uma "ação consciente e voluntária para sabotar o monitoramento judicial, típica de quem busca abrir rota de fuga". "Pois aí está o "corajoso": derretendo a carcaça da tornozeleira no meio da madrugada como fugitivo amador", criticou o líder do PT.

Lindbergh defendeu ainda a prisão preventiva do ex-presidente até o início do cumprimento da pena. "Diante da quebra deliberada do monitoramento eletrônico e da estratégia para provocar caos e favorecer a evasão, não existe mais qualquer condição para prisão domiciliar. A única medida compatível com a gravidade dos fatos é a prisão preventiva na PF, onde permanecerá até o trânsito em julgado que o levará ao início do cumprimento definitivo da pena na Papuda", afirmou o líder do PT.

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