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'Precisamos', diz governador do Amapá sobre petróleo na foz do rio Amazonas

Para o governador do Amapá, “interesses difusos e desconhecimento” motivaram a recente decisão do Ibama em barrar a pesquisa.

Igor Wilson

O Amapá tem um grande motivo para ser a favor da pesquisa sobre a exploração de petroleo na foz do rio Amazonas. Precisa, com urgência, encontrar novos potenciais econômicos que possam tirar a maioria de sua população da linha da pobreza e a exploração petrolífera pode ser abrir os caminhos. Esse é o posicionamento de Clécio Luís (Solidariedade), governador do estado da região Norte.

Durante a cerimônia de posse do ex-senador Paulo Rocha (PT) a superintendência da SUDAM, o governador do Amapá afirmou que espera que a decisão do Ibama de barrar a perfuração de um poço de petróleo para pesquisa seja revertida em breve. Para Clécio, a exploração do combustível fóssil, caso viável, pode retirar boa parte da população amapaense da pobreza.

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“Somos a favor da pesquisa, precisamos nos desenvolver nesse momento decisivo para Amazônia. Há 34 anos, somos um estado bancado pela União, temos 60% de nossa população recebendo benefício do CadÚnico, na linha da pobreza ou mesmo na miséria. Ao mesmo tempo, somos o estado mais preservado da Amazônia, com 97% de nossa cobertura vegetal intacta e 73% de nossa área protegida por reservas. Isso não é ruim, mas não é possível que temos tudo isso a dar para o planeta e nós não possamos ter outras perspectivas de desenvolvimento, de sobrevivência, de geração de emprego, de renda. Precisamos diversificar nossa potencial econômico, que hoje é dependente do contracheque e do comércio”, disse o governador do Amapá.

Para o mandatário, “interesses difusos e desconhecimento” motivaram a recente decisão do Ibama em barrar a pesquisa. Para o governador, a perfuração de um poço de petróleo para pesquisa seria muito distante da foz do rio Amazonas e não causaria impactos ambientais.

“A foz da Amazonas é uma parte da margem equatorial. As bacias, onde queremos perfurar um poço para pesquisa, está há 540 km da foz do rio Amazonas. Existem interesses difusos e desconhecimento, decisões ambientais tomadas com base em tabus, que não correspondem ao mundo real. Esse poço, o Brasil prcisa perfurar, para saber que tipo de petróleo é, aí sim, o estado brasileiro vai tomar a decisão. Estão nos negando a possibilidade de conhecer o que temos lá dentro, é pesquisa, não exploração. Estão negando”, afirmou.

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