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No Senado, Dino tem mais da metade dos votos para ir ao STF; veja posição dos senadores paraenses

Dino precisa conquistar 41 votos para sua aprovação. Até agora, 24 são a favor da nomeação, enquanto 21 se posicionaram contra

O Liberal
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O ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Flávio Dino, recém-escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ocupar a última cadeira vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), já tem mais da metade do apoio de que precisa para ter a indicação aprovada. Um levantamento do jornal O Globo mostra que 24 senadores são a favor da nomeação, enquanto 21 se posicionaram contra. Dino precisa conquistar 41 votos para sua aprovação.

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No caso do Pará, os senadores que estão do lado do indicado são Jader Barbalho (MDB) e Beto Faro (PT), enquanto Zequinha Marinho (Podemos) não respondeu à pergunta do O Globo. A reportagem do Grupo Liberal entrou em contato com a equipe do parlamentar, que informou que o partido ainda vai se reunir para tomar a decisão e o senador vai aguardar momento oportuno para se posicionar. Provavelmente, segundo a equipe de Marinho, o partido vai decidir pela não indicação de Dino.

O número dos que já rejeitam Dino no Senado é maior que os 18 que se opuseram à indicação do ministro Cristiano Zanin, em junho, quando o ex-advogado do presidente conseguiu o aval para assumir uma vaga na Corte. A aposta de Dino para vencer a resistência na Casa está nos senadores de partidos da base aliada do governo. 

Dificuldade na base

Dos 36 parlamentares que disseram ainda não ter decidido ou não quiseram revelar como votarão, 28 são de partidos com representantes na Esplanada dos Ministérios. No MDB, por exemplo, que tem três ministros no governo, apenas seis dos 11 senadores declararam apoio a Dino. Entre os que disseram ainda não ter decidido está a senadora Ivete da Silveira (MDB-SC), que aguarda uma conversa com o indicado de Lula ao STF para se posicionar. A votação no Plenário do Senado é secreta.

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Já no Republicanos, partido do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, três dos quatro parlamentares da bancada declararam voto contrário a Dino, com exceção de Mecias de Jesus (RR), que afirmou que vai se reunir com a bancada antes de decidir - a sigla é majoritariamente de oposição no Senado, com Hamilton Mourão (RS), Damares Alves (DF), ex-integrantes do governo de Jair Bolsonaro, e Cleitinho (MG).

O ministro da Justiça ainda tenta ganhar o apoio do União Brasil, partido que indicou nomes em três ministérios de Lula, mas que abriga integrantes da oposição. Dos sete senadores da bancada, dois já disseram que vão ser contrários à indicação do ministro no plenário: Alan Rick (União-AC) e Márcio Bittar (União-AC).

Ao menos mais um dos outros cinco senadores da sigla que não quiseram antecipar o voto é considerado perdido por aliados de Dino: Sérgio Moro (União-PR), que já fez críticas ao ministro nas redes sociais, mas disse que vai esperar a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), no próximo dia 13, para se posicionar. Apesar de também não ter declarado o apoio, Davi Alcolumbre (União-AP), um dos principais aliados do governo, tem entrado na contabilidade do ministro.

Otimismo

Em apenas cinco ocasiões o Senado rejeitou indicações para o STF: todas em 1894, na gestão do marechal Floriano Peixoto. Por isso, integrantes do governo dizem acreditar que Dino conseguirá o apoio necessário para ser aprovado. Aliados mais otimistas estimam que o ministro poderá ultrapassar os 50 votos.

Na semana que vem, Dino deve ter um café da manhã com parlamentares evangélicos, em um encontro mediado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA). A intenção é ter à mesa nomes como Damares e Eduardo Girão (Novo-CE).

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