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Ministro da Fazenda anuncia Gabriel Galípolo como novo diretor de política monetária do BC

No lugar de Galípolo na secretaria executiva da Fazenda, Haddad indicou Dario Durigan

Luciana Carvalho

Nesta segunda-feira (08), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou Gabriel GalípoloDario Durigan para ocuparem a diretoria do Banco Central.

De acordo com HaddadGabriel Galípolo, atual secretário-executivo do Ministério da Fazenda, foi indicado para assumir a diretoria de política monetária da autarquia. No lugar de Galípolo, na secretaria executiva da Fazenda, Haddad indicou Dario Durigan. "Com tudo correndo bem na tramitação dos nomes dos diretores junto ao Senado Federal, o Dario assume a secretaria imediatamente após a posse do Gabriel Galípolo no Banco Central", disse o ministro. Já para o cargo de diretor de fiscalização do Banco Central foi indicado o servidor da instituição financeira, Ailton Aquino dos Santos.

Quando questionado sobre eventuais críticas do mercado às indicações do governo, o ministro afirmou que Galípolo é conhecido por economistas e é "coautor de todas as políticas públicas que estão sendo endereçadas ao Congresso Nacional". O ministro ainda reforçou que as indicações seguem no caminho de "entrosamento das políticas fiscal e monetária".

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"Todo mundo é testemunha do esforço que vem sendo feito no sentido de permitir uma coordenação maior das políticas fiscal e monetária, no sentido de integrar mais e de dar uma perspectiva uniforme para o país, um direcionamento único", disse Haddad.

"O fato é que estamos nos reunindo, Fazenda e Banco Central, e entendo que esse movimento vai fortalecer ainda mais a aproximação nessa direção, de buscar uma convergência plena da política econômica e oferecer para o país as condições de crescer com inflação baixa", completou o ministro.

Caso seja aprovado como diretor de política monetária pelo Senado, Galípolo será um dos nomes a compor o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, participando das discussões do colegiado para a formação da taxa básica de juros (Selic).

O Banco Central e o nível elevado da taxa básica vêm  sendo sido alvos frequentes de críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano.

 (Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política).

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