Justiça bloqueia R$ 185 milhões de empresas responsáveis por acidente em ponte no Rio Moju
Anúncio foi feito pelo governador Helder Barbalho, em suas redes sociais

O governador do Pará, Helder Barbalho, anunciou, no final da manhã desta quinta-feira (11), por meio de suas redes sociais, o bloqueio judicial de R$ 185 milhões das contas dos possíveis responsáveis pelo acidente que derrubou parte da Ponte do Rio Moju. A decisão acata pedido feito pelo Governo do Estado.
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Segundo Helder, o pedido de bloqueio solicitado pelo governo é para que as empresas responsáveis pelo acidente arquem com a isenção das balsas para a população, além de obras emergenciais e recuperação da Ponte.
“A nosso pedido, a Justiça acaba de decretar o bloqueio de R$ 185 milhões das contas dos responsáveis pelo acidente que derrubou parte da Ponte do Rio Moju”, escreveu o governador em sua conta em uma rede social.
A nosso pedido, a Justiça acaba de decretar o bloqueio de R$ 185 milhões das contas dos responsáveis pelo acidente que derrubou parte da Ponte do Rio Moju.#JustiçaParaTodos #AçãoPonteMoju
— Helder Barbalho (@helderbarbalho) 11 de abril de 2019
No anúncio, o governador Helder Barbalho cita que o “bloqueio, determinado pela Justiça, atinge a Biopalma (do grupo Vale, que vendia a carga), a Jari (que comprava a carga), CJ da Cunha, IC Bio Fontes, Agregue e Kelly Oliveira".
MEDIDAS
Em nota encaminhada à redação integrada de O Liberal, a Biopalma ressaltou que "é subsidiária da empresa mineradora Vale" e informou que "não foi intimada da determinação judicial, mas adotará as medidas adequadas ao caso". A Biopalma diz ainda que "não é proprietária da balsa [que bateu contra a ponte do rio Moju] e nem contratou o seu serviço". A empresa também sustenta que "a venda dos cachos vazios de palma foi realizada na modalidade de frete FOB (free on board), em que o comprador assume a responsabilidade integral pelo transporte da mercadoria".
A Biopalma afirma possuir "licença de operação e faz a destinação ambiental adequada do material e vendeu o produto para terceiros que utilizam na geração de energia através da biomassa".
A empresa diz também que "está prestando todos os esclarecimentos necessários às autoridades" sobre o ocorrido.
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