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Espera diminui, mas fila ainda é grande para embarque nos portos de Belém

Detran registra pelo menos 220 veículos na espera para embarcar rumo a Barcarena

Redação Integrada
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Cinco dias após a queda de parte da estrutura da ponte sobre o Rio Moju, na Alça Viária, o movimento de veículos de carga para embarque nos portos localizados na avenida Bernardo Sayão ainda é intenso, mantendo filas, engarrafamentos e constrangimentos aos motoristas, nesta quinta-feira~(11) de manhã e também durante a tarde - mesmo após reforços nas opções de embarques em portos de Belém.

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Embora a espera ainda seja longa, o tempo e a fila de espera têm diminuído para quem precisa da travessia em balsas que saem do Terminal Rodofluvial de Belém, no bairro do Guamá. Por volta das 11h15 desta quinta-feira (11), o Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran) registrava 120 veículos na fila - com tempo para embarque durando cerca de 21 horas. Nesse mesmo horário da última segunda (8), eram 220 veículos na fila, e o tempo para entrar na balsa chegava, em média, a 38 horas na fila - ou seja, mais que um dia e meio.

O terminal fica na avenida Bernardo Sayão, próximo à avenida José Bonifácio, e conta com intensa movimentação de transportes de cargas e ônibus depois que ocorreu a queda da ponte Rio Moju, no último sábado (6).

CARGAS EM RISCO

Por volta das 9h30 desta quinta, a fila para embarcar nas cinco balsas disponíveis no Terminal Rodofluvial de Belém começava na avenida Bernardo Sayão, próximo à avenida José Bonifácio, e terminava na avenida Perimetral, próximo à travessa Mauriti, em frente à Escola de Aplicação da Universidade Federal do Pará (UFPA), no bairro da Terra Firme.

O caminhoneiro José Júlio Pereira Domingues, 39 anos, era o último da fila: na lateral esquerda da avenida Perimetral, e estava lá há duas horas e meia. "Estou nessa fila desde 7h. Em Belém, estou desde segunda esperando para descarregar bananas na Feira de Ceasa trazidas da Bahia, porque as câmeras frigoríficas estão cheias, já que as mercadorias não estão saindo de lá. Agora preciso chegar em Tailândia, para carregar madeira e compensado e voltar para a Bahia".

Para ele a situação na fila ainda é complicada por várias razões. "Há falta de informação, o tempo de espera ainda é longo e não há condição para nós, caminhoneiros, até mesmo para usar um banheiro. O governo tem que disponibilizar logo a rampa para as balsas partirem no rio Moju, porque, se continuar assim, a opção é não voltar em Belém por muito tempo", disse Domingues.

Às 10h50, o primeiro na fila para embarcar em uma das cinco balsas contou que estava na fila desde 14h desta quarta (10). "Finalmente chegou na minha vez. Muito ruim essa situação, pois falta logística para que possamos esperar tanto tempo. Fiquei 21 horas na fila! Menos ruim é porque estou com caminhão descarregado e não perdi meus produtos", disse o caminhoneiro, enquanto fazia manobra para entrar na balsa, na beira do rio Guamá.

BALSAS

Além das cinco balsas disponíveis no Terminal Rodofluvial de Belém, havia três balsas somente para atender veículos menores e passageiros. Elas ficam no Porto da Henvil, que fica na avenida Bernardo Sayão, próximo à travessa Quintino Bocaiúva, no Jurunas. 

Da escola da UFPA, pela pista esquerda, a fila de transportes de cargas e ônibus seguia somente até o Terminal Rodoviário da UFPA. Depois, era retomada na avenida Bernardo Sayão, em frente ao Hotel Beira Rio, de onde seguia contínua até o Terminal Rodofluvial de Belém.

Já o trânsito na pista direita das avenidas Perimetral e Bernardo Sayão, indo do  Guamá até a Terra Firme, valiam para os veículos que transitam no cotidiano da cidade e o trânsito fluía normal.

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