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Helder Barbalho diz que autorização para pesquisa de petróleo não compromete imagem da COP30

Governador do Pará e anfitrião da conferência climática afirma que decisão é técnica e que "nenhum país tem autoridade para apontar o dedo" ao Brasil

Hannah Franco
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A menos de 20 dias da abertura da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), afirmou que a autorização do Ibama para a Petrobras realizar perfuração exploratória de petróleo na Margem Equatorial não compromete a imagem do Brasil como sede do principal evento climático do mundo.

Em declaração feita durante um evento no Mato Grosso do Sul, Helder destacou que a decisão do órgão ambiental é de caráter "administrativo e técnico", e não político. As informações são da Folha de São Paulo.

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"O timing correto é o da segurança para tomada de decisão. Nem o governo, nem a empresa [Petrobras] devem estar pautados pela conveniência de um cenário. O que deve pautar a decisão, para sim ou para não, é ter exaustivamente levado em consideração todas as condições para isso", disse o governador.

"Ela [a decisão do Ibama] seguiu um rito extremamente demorado, exaustivo."

Segundo ele, o rito para concessão da licença foi longo e detalhado, e não há contradição entre a autorização e a realização da COP30, que ocorrerá em Belém, entre os dias 4 e 15 de novembro.

Segundo ele, a autorização concedida refere-se à pesquisa de petróleo, e não à exploração em si. "Não se pode confundir uma coisa com outra. Após pesquisar, há duas decisões a serem tomadas: a primeira é o plano de exploração e a segunda é soberana do Brasil, se vai ou não querer usar esse ativo, que é um patrimônio do país, diante de sua estratégia de oferta energética", disse.

Ainda segundo o governador, o uso de combustíveis fósseis ainda é necessário, inclusive para a transição energética no Brasil. "Nenhum país tem autoridade para apontar o dedo para nosso país. O Brasil depende hoje de combustíveis fósseis, inclusive para fazer a transição energética", disse.

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