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Funcionários de hospitais universitários protestam em Belém

Servidores paralisam atividades há cerca de uma semana

Fabrício Queiroz
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Em greve desde o dia 21 de setembro, servidores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), que é responsável pela administração dos hospitais universitários Bettina Ferro de Souza e João de Barros Barreto, realizaram pelas ruas da capital na manhã desta terça-feira, 27. O protesto saiu da frente do Barros Barreto, que fica na rua dos Mundurucus, seguiu até o Mercado de São Brás e depois retornou para a unidade de saúde.

Durante o trajeto, os manifestantes ocuparam uma faixa da pista, mas não houve registro de interdição total. De acordo com a enfermeira Ruth Medeiros, que é membro do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal do Estado do Pará (SINTSEP-PA) e representante do comando de greve, a ação foi uma forma de pressionar a gestão para que atenda a demanda pelo reajuste linear de 27% na remuneração de todos os funcionários, estendido ao auxílio saúde e auxílio à pessoa com deficiência, além da compensação por 100% dos retroativos desde o vencimento do último Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Estão em aberto os acordos referentes aos períodos de 2020/2021, 2021/2022 e 2022/2023.

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“A gente não conseguiu acordo com a empresa. São três anos de negociação e sem reajuste. Quando a gente senta, não tem avanço. Por isso, a gente acredita que o Ministério do Trabalho vai intervir na questão”, afirma a servidora, que acrescenta que a mobilização é grande entre os cerca de 1.100 funcionários, apesar da pressão das chefias com ameaça de corte de ponto e da decisão judicial que determinou 50% das equipes administrativas e 60% dos trabalhadores da área médica e assistencial mantivessem o trabalho.

Em nota, a Ebserh, por meio do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (CHU-UFPA) informou que está empenhada na busca da “redução dos impactos na assistência à saúde, priorizando os atendimentos de urgência e emergência, além de readequar as escalas para manter os serviços em funcionamento”.

Além disso, a empresa afirmou que peticionou ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) a análise dos ACT’s e o julgamento do dissídio coletivo. “Para que isso ocorra, basta que as entidades sindicais peticionem nos autos do dissídio coletivo concordando com o julgamento imediato pelo TST, inclusive com relação às cláusulas sociais e econômicas do ACT”, acrescenta. Por sua vez, o Sintsep-PA defende a reabertura das negociações e, caso o Tribunal decida pelo julgamento do dissídio, que sejam julgadas apenas as cláusulas econômicas e não as sociais.

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