Como assistir ao julgamento de Bolsonaro e outros réus do núcleo central do golpe?
As sessões serão nos dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro, com transmissão ao vivo

O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de sete de seus aliados terá início nesta terça-feira (2), na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), em ação penal por tentativa de golpe de Estado.
As sessões estão programadas para os dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro e serão transmitidas ao vivo pelos canais oficiais da TV Justiça e do STF no YouTube.
Nos dois primeiros dias, estão previstas as manifestações da acusação e da defesa. Já nos dias 9 e 10, os ministros da Primeira Turma apresentarão seus votos. A expectativa é de que as sentenças sejam definidas no dia 12.
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Mais de 3 mil pessoas se inscreveram para acompanhar o julgamento presencialmente. O STF informou que foram disponibilizados 150 lugares para o público em geral. Apenas os 1.200 primeiros inscritos terão acesso às oito sessões, de forma escalonada. Além disso, 501 jornalistas brasileiros e estrangeiros também foram credenciados.
Compõem a Primeira Turma do STF os ministros Alexandre de Moraes, relator do caso; Cristiano Zanin, presidente da Turma; Flávio Dino; Luiz Fux; e Cármen Lúcia.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa os réus de cinco crimes: organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União.
A PGR defendeu a condenação de Bolsonaro por todos os crimes listados, com pena que pode chegar a 43 anos de prisão.
Além do ex-presidente, respondem no processo:
• Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil;
• Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
• Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência;
• Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
• Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
• Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
• Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, que assinou acordo de delação com a Polícia Federal
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