Vereadora paraense é conduzida à delegacia por porte ilegal de arma de fogo em Minas Gerais
Claudia Mageveski de Souza (PDT), de Dom Eliseu, pagou fiança e foi liberada

Uma vereadora do município de Dom Eliseu, no nordeste do Pará, foi levada à delegacia de Leopoldina, na Zona da Mata Mineira, em Minas Gerais, após ser flagrada com uma arma de fogo em sua bolsa. A abordagem ocorreu na noite de segunda-feira (5) no km 744 da MGC-120, em Dona Euzébia. A vereadora foi identificada como Claudia Mageveski de Souza (PDT). Após pagar uma fiança de um salário mínimo, ela foi liberada.
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Em conversa com a reportagem do Grupo Liberal, nesta quarta-feira (7), Claudia Mageveski relatou que estava a caminho de Minas Gerais para comprar plantas ornamentais, já que possui um estabelecimento especializado em jardinagem em Dom Eliseu.
“Eu viajei muitas noites. Eu tenho uma empresa de jardinagem em Dom Eliseu. Trabalho com paisagismo. E eu fui até lá comprar algumas plantas para o meu viveiro e também para atender alguns clientes de plantas de grande porte que eu não tinha na minha região. Passei na barreira, fui abordada. Eles pediram para fiscalizar o carro, fiscalizaram. Eu já me prontifiquei e saí do carro, pedi que eles pudessem fazer o que fosse necessário. Eles encontraram a arma dentro da minha bolsa, a qual eu uso e carrego realmente”, contou.
A vereadora apresentou o registro da arma aos policiais, mas admitiu que não tinha o porte. “A ilegalidade está só no trânsito da arma em si, mas a minha arma é legalizada”, declarou.
“Eu fui até a delegacia com os policiais da Polícia Rodoviária, me conduziram educadamente, me levaram para a Delegacia da Mulher, na qual também fui muito bem recebida, sentei na sala do delegado, me ouviram e estipularam uma fiança de um salário mínimo. Meu esposo foi ao banco, sacou o dinheiro, fez o pagamento da fiança e uma hora e quarenta minutos depois eu já tinha sido liberada”, afirmou.
Claudia Mageveski informou ainda que concluiu a compra das plantas e já estava retornando ao Pará nesta quarta-feira (7). A reportagem do Grupo Liberal entrou em contato com as autoridades policiais de Minas Gerais e aguarda um posicionamento sobre o caso.
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