Velório de investigador da PC morto no Guamá é marcado por cortejo em Belém
Ele foi executado a tiros na manhã de sábado (10/5), no mesmo bairro, quando deixava a esposa em um ponto comercial da família na travessa Augusto Corrêa

A despedida do investigador Ediel Bittencourt, de 54 anos, da Polícia Civil, foi marcada por uma grande mobilização neste domingo (11/5). O velório ocorreu no cemitério Santa Izabel, no Guamá, em Belém, seguido por um cortejo. O agente foi executado a tiros na manhã de sábado (10/5), no mesmo bairro, quando deixava a esposa em um ponto comercial da família, na travessa Augusto Corrêa, nas proximidades da passagem Marinho.
Pelas ruas da capital, viaturas caracterizadas e descaracterizadas da PC seguiram com o corpo de Ediel. Procurada pela reportagem, a PC comunicou que Alice da Silva Wanzeler e Matheus Mendes Farias morreram após confronto com policiais civis. "Equipes trabalham para localizar e prender outros suspeitos envolvidos na morte do investigador Ediel Bittencourt. O caso segue sob investigação", comunicou a instituição.
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Até o momento, o local do sepultamento não foi divulgado pela Polícia Civil.
O caso
Câmeras de segurança registraram o momento em que dois homens se aproximam em uma motocicleta, e o garupa desce, caminha até o policial, que levanta os braços em sinal de rendição, e é atingido por cerca de 12 disparos. Nenhum objeto foi levado da vítima.
A motocicleta usada no crime foi abandonada pouco depois na travessa da Paz de Souza, próxima ao cemitério Santa Izabel. O veículo apresentava corrente danificada, era roubado no Maranhão e estava com uma placa clonada de uma moto registrada em São Paulo. Após o abandono, um dos criminosos tentou roubar outro carro, sem sucesso, e fugiu armado em uma van, que também foi localizada pela polícia.
Horas após o assassinato, uma intervenção policial resultou na morte de Matheus Mendes Farias, suspeito de envolvimento no planejamento do crime. Segundo uma fonte da polícia, ele foi quem levantou a rotina do investigador Ediel para os criminosos e teria ligação com uma facção criminosa. A ação que resultou em sua morte também ocorreu no bairro do Guamá.
Denuncie
Quaisquer informações que possam ajudar na solução do caso podem ser encaminhadas ao Disque Denúncia (181). A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone. Também é possível mandar fotos, vídeos, áudios e localização para a atendente virtual Iara, pelo WhatsApp (91) 98115-9181. Em ambos os casos, não é necessário se identificar.
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