Trio suspeito de matar professor de artes marciais é preso no Aurá, em Ananindeua
A ação ocorreu na manhã desta sexta-feira (20/09), quando também foram crumpridos 15 mandados de busca e apreensão
Três homens foram presos, na manhã desta sexta-feira (20/09), suspeitos de envolvimento na morte de um professor de artes marciais que foi executado no Aurá, em Ananindeua, em 2023. A ação policial ocorreu durante a Operação Argos, que deu cumprimento aos mandados de prisão contra o trio e também deflagrou 15 mandados de busca e apreensão em residências no mesmo bairro onde ocorreu o homicídio.
Para a ação foram destacados policiais da Divisão de Homicídios (DH), que cumpriram os mandados expedidos pela Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Ananindeua. A operação ocorreu após procedimento instaurado para apurar as circunstâncias do crime.
A operação contou com o apoio da Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos (DHAP), Delegacia de Homicídios da Região Metropolitana (DHM), Delegacia de Homicídios de Icoaraci (DHI), Divisão Estadual de Narcóticos (DENARC), Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE).
Os presos irão passar por oitiva e, depois, serão encaminhados ao sistema penitenciário, onde ficarão à disposição da Justiça.
Homicídio
Alberto Ramos Pinheiro, de 42 anos, mais conhecido como 'Moreia', foi morto a tiros na noite de 19 de outubro de 2023. O crime ocorreu na quadra 41, transversal da Estrada do Aurá, em Ananindeua, grande Belém. Conforme as informações da Polícia Militar, por volta das 20hrs, três homens teriam se aproximado a pé e efetuado vários disparos contra a vítima, que dava aula de artes marciais na rua para aproximadamente 15 crianças. Na ocasião, um dos alunos de Alberto teria sido atingido de raspão por um dos tiros.
O crime ocorreu em frente ao local onde Alberto havia montado, há cerca de um ano, uma escola de artes marciais para crianças do bairro. O espaço fica ao lado da casa onde ele morava com a mãe e os irmãos. Os peritos relataram ter encontrado cerca de 14 estojos de projéteis próximos ao corpo de Alberto. O lutador de boxe costumava fazer as atividades com os alunos na rua todos os dias. Familiares relataram não saber se Alberto estaria recebendo ameaças. A vítima ainda trabalhava fazendo bicos como segurança em algumas lojas no centro de Belém.
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