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Tatuador é condenado a mais de 17 anos por morte de namorada em Marabá

A sentença foi proferida na noite de segunda-feira (17) após a juíza acatar a decisão unânime do conselho de sentença

O Liberal

O tatuador William Araújo Sousa, mais conhecido como Will Sousa, foi condenado pelo assassinato da namorada em Marabá, no sudeste do Pará. O réu foi sentenciado na segunda-feira (17) por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual, o que resultou na pena de 17 anos, 10 meses e 16 dias de reclusão, além de 6 meses de detenção. Flávia Alves Bezerra, que também era tatuadora, foi encontrada morta dentro de uma cova rasa em abril de 2024, no município de Jacundá, após passar 11 dias desaparecida.

A sentença foi divulgada pela juíza Alessandra Souza Rocha, que acatou a decisão unânime do conselho de sentença do Tribunal do Júri de Marabá. A acusação e a defesa anunciaram que irão recorrer da pena. Conforme o julgamento, os jurados reconheceram a autoria e a materialidade do crime, rejeitando todas as teses apresentadas pela defesa. Os advogados de Will Sousa tentaram desclassificar a acusação para lesão corporal seguida de morte.

William chegou a confessar o crime durante o interrogatório no julgamento. Segundo ele, a agressão que resultou na morte de Flávia teve início após um desentendimento banal por um maço de cigarro. O réu demonstrou a técnica de estrangulamento conhecida como “mata-leão”, que teria utilizado no assassinato da jovem.

Recurso

A pena determinada pela Justiça foi considerada branda pelos familiares de Flávia. Segundo eles, a gravidade do crime deveria ser levada em consideração para que a sentença fosse maior. Por outro lado, a defesa de Will Sousa anunciou que buscará a redução do tempo de reclusão. A promotoria também confirmou que recorrerá, mas com o objetivo de aumentar a pena imposta.

Crime

O corpo de Flávia Alves Bezerra foi localizado no dia 25 de abril de 2024 na cidade de Jacinda após a jovem desaparecer no dia 14 do mesmo mês em Marabá. A Polícia Civil foi quem divulgou para a imprensa sobre a identificação do cadáver.

A vítima estava em uma cova rasa na zona rural daquele município e teve início uma investigação para esclarecer o ocorrido. No dia 26 de abril, o casal Deidyele de Oliveira Alves e William Araújo Sousa foi preso suspeito de envolvimento no crime. Deidyele, suspeita de ter ajudado na ocultação do cadáver, foi presa em Tucuruí. William, que já tinha trabalhado com a vítima, em Marabá.

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