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Suspeito de aplicar golpe em empresária de Itaituba depõe: 'Achei que era presente de Deus'

Rastreado após lesar vítima no Pará em R$ 40 mil, o acusado alegou não saber que o dinheiro era fruto de um golpe

O Liberal
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Um homem identificado como Paulo Henrique Moreira Farinha, morador da cidade de Anápolis, no estado de Goiás, está no centro de uma investigação de estelionato que teve como vítima uma empresária de Itaituba. A mulher, que não teve o nome revelado, perdeu R$ 40 mil no golpe do Pix. Ele é suspeito de ter interceptado uma conversa da vítima com uma amiga, para quem a empresária iria depositar um valor em dinheiro. Com informações do portal Giro.

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O golpe aconteceu em setembro de 2021. Uma amiga da vítima havia vendido um terreno em Itaituba por R$ 90 mil, e pediu à empresária que fizesse o favor de depositar R$ 50 mil na conta de seu irmão. O depósito foi feito e o comprovante repassado à solicitante.

Dias depois, a mesma amiga pediu à empresária que fizesse uma nova transferência, no valor de R$ 40 mil, que também seriam repassados a ela em espécie. Porém, após o combinado entre as duas, uma pessoa entrou em contato com a vítima fazendo-se passar pela amiga, usando inclusive a mesma foto de perfil do Whatsapp, mas de outro número de telefone.

Sob a alegação de que havia trocado de número, a 'falsa amiga' pediu à empresária que adiantasse a transferência via Pix para uma conta bancária específica, o que a vítima acabou fazendo por crer que, posteriormente, receberia o valor em espécie, como da primeira vez. Somente depois de transferir o dinheiro é que ela percebeu que havia caído em um golpe e registrou Boletim de Ocorrência. 

A polícia rastreou o número utilizado pelo golpista e descobriu que, além da empresária, ele também havia entrado em contato com outras pessoas residentes no Pará, provavelmente com a mesma finalidade: estelionato. Identificado e localizado, o proprietário do número e também da conta fornecida à empresária de Itaituba para depósito confirmou que o dinheiro de fato foi parar em suas mãos, mas alegou que não sabia que a quantia havia sido subtraída perante um golpe.

Em depoimento à Polícia de Goiás, Paulo Henrique contou que, à época, estava de casamento marcado e achou que o dinheiro era um 'presente de Deus'. Ainda segundo ele, o valor foi gasto com a cerimônia e também para pagar dívidas pessoais. Como não houve prisão em flagrante, ele será indiciado pelo crime de estelionato.

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