Sete pessoas são presas suspeitas de venderem vagas em fila e agredir clientes de banco no Marajó
Segundo a polícia, os suspeitos chegavam até a agredir de forma física e verbal as vítimas que aguardavam entrar na agência bancária

Josué Ferreira da Rocha, conhecido como “Joca”, e mais seis pessoas, que não tiveram os nomes divulgados, foram presas em flagrante pela Polícia Civil (PC) na noite de terça-feira (13), suspeitos de praticarem os crimes de extorsão, ameaça e associação criminosa contra clientes de um banco de Breves, no Marajó. Josué foi apontado pela autoridade policial de ser o líder do grupo. Celulares e uma quantia em dinheiro, que também não teve o valor revelado, foram apreendidos com os suspeitos.
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Por meio da operação “Fila Marcada”, os policiais se dirigiram até uma unidade de uma agência bancária de Breves. No local, os agentes de segurança encontraram os setes possíveis envolvidos no delito.
De acordo com a PC, os suspeitos atuavam, na maioria das vezes, em dias de pagamentos do Auxílio Brasil e outros programas ofertados pelo Governo como ajuda financeira. As vítimas relataram para à polícia que algumas pessoas as abordavam dizendo que iriam “guardar” suas vagas na fila, fora do prédio da agência, cobrando de R$ 50 a R$ 100 para permitir que elas ocupassem o espaço da fila. O valor mudava conforme o lugar fosse mais perto da porta da agência.
Ainda segundo a polícia, as vítimas que recusavam a pagar o dinheiro eram supostamente coagidas, ameaçadas e até agredidas de forma física e verbal para deixaram o lugar da fila e e se posicionarem em distâncias maiores, em relação ao prédio da agência. Por medo, os beneficiários não procuravam realizar um boletim de ocorrência.
A investigação segue em andamento. A redação integrada solicitou mais detalhes sobre o caso à PC e aguarda retorno.
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