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Dilma Rousseff, políticos e militantes lamentam morte de Leila Arruda, vítima de feminicídio no Pará

Candidata à prefeitura de Curralinho, no Marajó, foi morta pelo ex-marido. Enterro e velório é nesta sexta (20).

Redação Integrada

A morte de Leila Arruda, candidata à prefeitura de Curralinho pelo PT, chocou militantes, colegas de partido e políticos. Vítima de feminicídio, ela foi morta nesta quinta-feira (19), em Belém, pelo ex-marido. Boaventura Dias, conhecido como "Boa", assassinou a ex-esposa a facadas. Ele foi detido ainda na noite do crime e apresentado na Delegacia de Homicídios, em Belém, onde prestou depoimento. A vítima, que tinha 49 anos, deixa dois filhos, um de 24 e outro de 26 anos.

A crueldade e características do caso, definido como crime de ódio, gerou manifestações nas redes sociais. Gleisi Hoffmann, deputada federal do Paraná e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), lamentou a morte da paraense por meio de um postagem no Twitter, ainda na quinta (19). "O dia hoje foi de luta contra a brutalidade na política que persegue as mulheres de esquerda. Recebemos agora a triste notícia de que nossa candidata à prefeita de Curralinho, no Pará, Leila Arruda foi vítima de feminicídio", escreveu.

Nesta sexta-feira (20), a ex-presidente Dilma Roussef também se manifestou sobre o caso e que a luta feminina é travada contra a violência misógina e machista que resulta em feminicídios pelo país. "O assassinato da companheira Leila Arruda, candidata do PT em Curralinho (PA), causa enorme tristeza e indignação. Como tantas mulheres neste país, Leila foi mais uma vítima de feminicídio. A luta das mulheres é para acabar com a violência misógina e machista que leva ao feminicídio, e para que se dê um basta à impunidade dos agressores e assassinos", escreveu ela.

O Governo do Pará, Helder Barbalho, também usou o Twitter para pedir celeridade à Polícia Civil do Estado para apuração do caso. "Mais um terrível feminicídio, desta vez a vítima foi Leila Arruda. Ontem policiais militares prenderam o suspeito. Pedi celeridade à Polícia Civil do Pará na apuração do caso. Minha solidariedade aos familiares e amigos. Vamos continuar combatendo qualquer tipo de violência em nosso Estado", escreveu.

O deputado federal Alexandre Padilha, do PT, declarou que Leila foi "mais uma mulher que perdemos pelas mãos do machismo e violência de gênero". Ex-ministro das Relações Institucionais no Governo Lula e ex-ministro da Saúde no Governo Dilma Rousseff, ele disse ainda que o dia é de luto.

João Carlos Siqueira, conhecido como Padre João, do PT, ressaltopu que 58% dos casos de feminicídio do Brasil são de mulheres negras. "Mais um fato lamentável. A companheira Leila Arruda, foi morta vítima por feminicídio. Outro dado assustador, é que 58% dos casos de feminicídio no Brasil são de mulheres negras", escreveu o deputado de Minas Gerais.

Natália Bonavides, advogada e deputada federal mais jovem da bancada do PT e 2ª mais votada do Rio Grande do Norte, também falou sobre o caso por meio de um perfil na rede social. "Recebemos com indignação também a notícia de que Leila Arruda, militante petista e ex-candidata à refeitura de Curralinho (PA), foi vítima de feminicídio. Nossa solidariedade à família. Seguimos na luta contra a violência e #pelavidadasmulheres", escreveu, nesta sexta.

Velório em Belém e enterro em Curralinho, na Ilha do Marajó

Homenagens e despedidas serão realizadas na Igreja dos Capuchinhos, no bairro de São Brás, em Belém. O velório será breve e seguirá no local até às 17h, quando o corpo será transportado para a Ilha do Marajó. O enterro está ocorrerá no Cemitério São João Batista, na sede do município do nordeste paraense, após a chegada na cidade.

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