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Policial penal é preso com celulares que seriam entregues a internos de presídio de Marituba

O suspeito teria confessado espontaneamente que tinha o costume de levar os objetos encontrados com ele para dentro da cadeia

O Liberal
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O policial penal Franklin Gomes do Nascimento foi preso em flagrante no último domingo (04), por suspeita de corrupção passiva na Unidade de Custódia e Reinserção de Marituba, na Grande Belém. Segundo as autoridades, ele foi pego com dois celulares, duas baterias e bilhetes direcionados a internos do local. 

Conforme o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), Franklin teria confessado espontaneamente que tinha o costume de levar os objetos encontrados com ele para dentro da cadeia e que recebia R$ 5 mil pelo serviço. Os itens teriam vindo de um homem chamado de "Macaco", que vive no Rio de Janeiro. A entrega dos dispositivos, ainda de acordo com o TJPA, era direcionada ao interno Flávio de Sousa Pereira, o “Sofrido”. 

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Os objetos encontrados com o servidor, incluindo a arma corporativa dele, foram apreendidos. Para a Redação Integrada de O Liberal a Polícia Civil informou em nota que o policial penal foi preso pela equipe da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) por repassar celulares dentro da unidade prisional. “Ele foi conduzido à Divisão de Crimes Funcionais (DCRIF), onde recebeu voz de prisão em flagrante por corrupção passiva e está à disposição da Justiça”, comunicou a PC.

Já a Seap disse, também em nota, que o policial penal citado está preso, após investigação conduzida pela Assessoria de Segurança Institucional (ASI) da Secretaria. Segundo a Secretaria, o servidor permanece à disposição da Justiça, enquanto a Corregedoria Institucional apura o caso. A Seap ressaltou que não compactua com qualquer atitude ou ação de desvio de conduta de seus servidores.

Audiência de custódia

O juiz Wagner Soares da Costa, titular da Vara Criminal de Marituba, realizou a audiência de custódia do policial penal nesta segunda-feira (05). Na decisão, o magistrado relatou que “o investigado é primário e que não há indícios de que ofereça risco à ordem pública ou ao regular andamento do processo”. Ele ainda reforçou que o crime de corrupção passiva admite prestação de fiança. Por essas razões, o juiz concedeu a liberdade provisória do suspeito no valor de R$ 10 mil. Além disso, Wagner determinou o afastamento cautelar do agente e a suspensão do porte de arma de fogo, além do uso de monitoramento eletrônico por seis meses.

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