Polícia investiga quadrilha que extorquia paraenses de dentro de presídio no Rio de Janeiro
Foram apreendidos dez celulares e mais de mil porções de entorpecentes

Policiais civis do Pará realizaram nesta quarta-feira (20) uma operação dentro do Presídio João Carlos da Silva, no município de Japeri (RJ). A ação foi deflagrada com objetivo de vistoriar a cela de um integrante de uma facção criminosa atuante nos dois estados. Foram apreendidos dez celulares e mais de mil porções de entorpecentes.
Segundo a polícia, por meio de telefonemas, o suspeito extorquia diversas vítimas na Grande Belém, mediante grave ameaça, como detalhou o delegado-geral da Polícia Civil do Pará (PCPA), Walter Resende. “Ele ligava para as pessoas, que geralmente moravam na Região Metropolitana de Belém, e pedia uma quantia em dinheiro. Se por acaso essa quantia não fosse repassada a ele, o criminoso fazia diversas ameaças à vítima”, informou.
Apreensões
Além dos celulares, a operação resultou na apreensão de sete carregadores, 980 papelotes de substância similar a haxixe, 15 papelotes de outra análoga à maconha e 28 de substância semelhante à cocaína, totalizando 1.023 porções de entorpecentes.
As equipes da Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC) da PCPA e Subsecretaria de Inteligência do Sistema Penitenciário do Rio de Janeiro (SSISPEN/RJ) encontraram os objetos em três celas, uma delas onde estava o investigado, e outras duas de presos que mantinham contato com ele.
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“Essa é mais uma das investigações que nós estamos fazendo em cooperação com a [Polícia Civil do Rio de Janeiro] PCRJ. Há muitos crimes que são coordenados por paraenses que moram no Rio de Janeiro. A nossa estratégia é atacar também o lado gerencial dessa criminalidade. Essa é a segunda operação em menos de um mês que nós conseguimos desencadear”, destacou Cláudio Galeno, titular da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO).
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