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Policial à paisana é atacado com foice e mata dois, em Abaetetuba

Os dois homens mortos teriam invadido um terreno pertencente a familiares do militar

O Liberal
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Dois homens identificados como Marcelo Rodrigues da Costa, de 24 anos, e Waldeir Lima Soares, de 27 anos, foram mortos a tiros, na última quinta-feira (17), no bairro Santa Clara, em Abaetetuba, no nordeste paraense. Segundo informações repassadas pela Polícia Militar, um deles tinha mandado de prisão expedido pela Justiça. Ainda segundo a PM, eles faziam parte de um grupo de cinco homens e duas mulheres que teriam ocupado um terreno, localizado naquele bairro e que pertencia à mãe de um policial militar. No momento do ocorrido, os proprietários das terras teriam ido até o local na tentativa de fazer serviços de limpeza no espaço, pois tinham a pretensão de vendê-lo.

Ao chegarem no terreno, se depararam com os invasores, que já se encontravam capinando as terras, possivelmente com objetivo de usufruir delas. Junto do policial militar, à paisana, os donos do terreno teriam tentado negociar a saída dos invasores, que resistiram e acabaram discutindo com os proprietários.

“Nessa discussão, um dos invasores acabou acertando um golpe de foice na cabeça de um dos proprietários, o qual conseguiu se evadir. Teve atendimento na UPA e foi uma lesão grave. Além disso, eles partiram para cima do policial militar. Não se intimidaram com o alerta do policial, que determinou que eles se afastassem. Como o policial não tinha outra alternativa, a não ser efetuar os disparos por conta da ameaça injusta que estava prestes a ocorrer, atingiu os dois homens que estavam com a foice”, detalhou o delegado Marcelo Zap.

A confusão foi registrada em vídeos gravados por celular por um dos invasores. A princípio, para o delegado, as imagens mostram que o caso trata de legítima defesa. “É visto que se trata de uma legítima defesa pessoal e legítima defesa de terceiro, considerando que os dois homens estavam com uma foice, o policial se utilizou dos meios necessários e disponíveis que ele tinha à disposição, para poder repelir essa agressão e também considerando que tinham outras pessoas ali que estavam incentivando a questão da violência”, explicou.

O policial militar se apresentou, espontaneamente, na Delegacia de Polícia Civil para prestar esclarecimentos, e um inquérito policial foi instaurado para apurar o caso, por meio da Divisão de Homicídios de Abaetetuba.

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