Polícia Civil prende suspeitos de envolvimento em tumulto durante jogo entre Remo e Botafogo-PB
De acordo com as investigações, vários integrantes de uma torcida organizada do Clube do Remo teriam arremessado pedras contra o ônibus dos torcedores adversários e em uma guarnição da Polícia Militar, dentro do Estádio Mangueirão, onde o jogo foi realizado
Cinco homens foram presos pela Polícia Civil na última segunda-feira (30/9), durante a operação “Rescaldo”. De acordo com PC, eles estavam envolvidos em um tumulto ocorrido durante o jogo entre o Clube do Remo e o Botafogo da Paraíba, realizado em 31 de agosto deste ano, em Belém.
As prisões temporárias foram decretadas para apurar crimes de tumulto desportivo, corrupção de menores, dano qualificado ao patrimônio público, associação criminosa qualificada pelo envolvimento de menor de idade, lesão corporal e tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil.
De acordo com as investigações, vários integrantes de uma torcida organizada do Clube do Remo teriam arremessado pedras contra o ônibus dos torcedores adversários e em uma guarnição da Polícia Militar, dentro do Estádio Mangueirão, onde o jogo foi realizado.
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“A situação foi extremamente grave e, além das pedras, um extintor de incêndio de 8 kg foi lançado do anel superior do estádio em direção aos policiais e torcedores do Botafogo, o que poderia ter causado, além de ferimentos sérios, a morte de algum torcedor, policial militar, ou qualquer pessoa que estivesse passando embaixo, tendo em vista que o extintor foi arremessado de uma altura superior a 20 m”, informou o delegado Marcos André, titular da Delegacia de Proteção ao Torcedor e Grandes Eventos (DPTGE).
Diante dos fatos, a DPTGE iniciou a investigação detalhada e representou pela prisão temporária dos cinco suspeitos. “Estamos comprometidos em responsabilizar todos os envolvidos e garantir a segurança nas nossas arenas esportivas”, completou o delegado Marcos André.
Os cinco suspeitos foram ouvidos nesta terça-feira (1º/10), em Autos de Qualificação e Interrogatório na Divisão de Investigação e Operações Especiais (Dioe), e estão presos à disposição da Justiça.
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