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Polícia Civil investiga baleamento de policial penal no Guamá

É o segundo agente do setor atacado em menos de uma semana, na região metropolitana de Belém

Victor Furtado
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O policial penal Alexandre das Neves dos Santos, de 34 anos, foi baleado, na noite deste domingo (17), em Belém. Ainda não se sabe a motivação do ataque, se algo direcionado por conta da função dele ou uma tentativa de assalto. A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informa que ele está hospitalizado e passa bem. Nos limites dos bairros Guamá e Jurunas, uma operação integrada das forças de segurança foi lançada para procurar pelos suspeitos.

A Seap também informou que a Central Integrada de Monitoramento Eletrônico, Comando de Operações Penitenciárias e Assessoria de Segurança Institucional estão na busca dos criminosos. A Polícia Militar está dando apoio. O caso foi encaminhado para a Polícia Civil. Por enquanto, não há como confirmar se há ligação entre todos os casos recentes. Santos é o segundo policial penal vítima de criminosos em menos de uma semana.

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Na noite de quinta-feira (14), o policial penal Paulo Alves da Rocha, de 33 anos, foi assassinado a tiros no bairro do Coqueiro, limite entre Belém e Ananindeua. Nesse caso específico, há suspeitas de execução por conta da função da vítima. Ele estava bebendo sozinho, perto de um depósito de bebidas, no conjunto Maguari, sentado numa cadeira. Dois homens em uma moto não identificada o abordaram e fizeram vários disparos. Morreu ainda no local.

O ataque a Paulo Alves da Rocha ocorreu no mesmo dia em que o corpo do policial penal José Cléber de Oliveira e Souza, de 53 anos, foi encontrado. Envolvidos na morte dele confessaram onde o corpo estava: no canal Maguari-Açu, em Ananindeua. Uma operação foi mobilizada para desenterrar o cadáver do policial penal, que estava desaparecido desde novembro de 2019. Todos os casos seguem sendo investigados pela Polícia Civil e analisados pela Seap.

Após a morte de Paulo Alves, o titular da Seap, Jarbas Vasconcelos, esteve no local do crime e declarou: "Todos os casos em que houve ameaça, houve assassinato de policial penal cometido por parte de facções criminosas, em todos os casos, os autores foram identificados. Foram mortos em confronto conosco ou estão presos. E nós já estamos trabalhando. Em todos os casos em que os nossos policiais penais tombaram ou foram ameaçados, os seus autores foram identificados, presos ou mortos. E este será o destino destes que fizeram o nosso policial penal tombar esta noite".

No dia 15, policiais penais fizeram um ato cobrando mais segurança e resposta aos crimes contra a categoria. A ação foi organizada pelo Sindicato dos Policiais Penais do Estado do Pará (Sinpolpen-PA) e contou com uma caminhada que teve início ainda no túnel do Entroncamento, no bairro do Castanheira, e seguiu até a frente do Palácio do Governo, na avenida Almirante Barroso, no bairro do Marco.

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