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Após assassinato de policial penal, categoria protesta em Belém

Grupo de servidores chegou a interditar parte da avenida Almirante Barroso, em frente ao Palácio do Governo

Ana Carolina Matos

O assassinato do policial penal Paulo Alves da Rocha, de 33 anos, resultou em um protesto da categoria nesta sexta-feira (15) na capital paraense. Um grupo de servidores se reuniu para pedir por mais segurança no exercídio da função e também por melhores condições de trabalho. A ação foi organizada pelo Sindicato dos Policiais Penais do Estado do Pará (SINPOLPEN/PA) e contou com uma caminhada que teve início ainda no túnel do Entroncamento, no bairro do Castanheira, e seguiu até a frente do Palácio do Governo, na avenida Almirante Barroso, no bairro do Marco.

Os manifestantes chegaram a bloquear uma das pistas da via, no sentido centro de Belém, o que gerou lentidão no trânsito. O objetivo foi chamar atenção do Governo do Estado para os pedidos da categoria. A manifestação foi dispersada pouco depois das 13 horas, quando parte da via foi liberada. Ao longo da tarde, entretanto, viaturas da Polícia Militar continuaram mobilizadas em frente ao Palácio do Governo, acompanhando a mobilização.

Em nota à Redação Integrada de O Liberal, a Ouvidoria Geral do Estado informou que recebeu, pela tarde, "representantes dos policiais penais do Estado para ouvir as reinvidicações da categoria". Segundo o comunicado, "um novo encontro ficou agendado para a próxima segunda-feira, 18, entre o Ouvidor Geral do Estado, Arthur Hoaut, o titular da Seap, Jarbas Vasconcelos e uma comissão da categoria, com o objetivo de promover um diálogo entre as partes e tratar das pautas em questão".

O caso

O protesto foi desencadeado pela mais recente perda no efetivo dos policiais penais, anteriormente chamados de agentes prisionais. Paulo Alves foi executado a tiros no final da noite de quinta-feira, 14, no conjunto Maguari, bairro do Coqueiro, na Grande Belém. Ele atuava no Presídio Estadual Metropolitano I (PEM I), em Marituba, na região metropolitana de Belém, há um ano e meio. O crime aconteceu na avenida Principal, esquina com a alameda SN 27, por volta de 21h.

O crime mobilizou diversas instituições do sistema de segurança de pública que se reuniram para procurar pistas que pudessem elucidar o crime e auxiliar na identificação dos suspeitos. Até o momento ninguém foi preso e as motivações do crime ainda são investigadas pela Polícia Civil.

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