CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X
logo jornal amazonia

PM acusado de matar professor é condenado a 19 anos de prisão em Marabá

Leitura da sentença foi feita depois de 15 horas de julgamento e realizada nesta sexta-feira (02)

O Liberal
fonte

O policial militar Felipe Freire Sampaio Gouveia foi condenado a 19 anos de prisão em regime fechado pela morte do professor Ederson Costa Santos, em Marabá, no sudeste do Pará, nesta sexta-feira (02). O caso aconteceu no dia 4 de agosto de 2018, depois de uma discussão de trânsito na avenida Tocantins, Núcleo Cidade Nova, no mesmo município onde o julgamento aconteceu.

VEJA MAIS 

image Policial militar acusado de matar professor é julgado em Marabá
O crime ocorreu em 2018. O​ professor foi morto a tiros após um desentendimento de trânsito, na avenida Tocantins, Núcleo Cidade Nova

image Ex-sargento da PM acusado de matar mulher é condenado a 72 anos de prisão, em Santarém
Gildson dos Santos Soares cometeu recebeu a sentença pelo crime que ocorreu em 2018

image PM acusado da morte do advogado Arnaldo Lopes é condenado a 18 anos e expulso da corporação
Durante o interrogatório, o réu negou participação no homicídio, que ocorreu em 2017

O caso gerou grande comoção na cidade e o auditório ficou lotado por familiares, amigos e conhecidos de Ederson, que era professor do Instituto Federal do Pará (IFPA). Docentes e alunos do instituto também acompanharam de perto o julgamento, vestindo camisas em homenagem ao professor com a frase "Quiseram te calar, mas esqueceram que éramos sementes. #Justiça! #Paz!”, estampadas com uma foto da vítima.

A sentença do juiz Wanderson Ferreira Dias, presidente do júri, foi lida e depois de 15 horas desde o início da sessão, e ele determinou a pena de 15 anos pelo assassinato do professor e quatro anos pelo roubo. Felipe levou a carteira porta-cédulas e o celular do professor após matá-lo. Uma câmera de segurança de um estabelecimento em frente gravou toda a ocorrência, sendo prova fundamental do crime.

O réu é marabaense, mas estava lotado na Polícia Militar do Maranhão. Felipe foi representado por duas advogadas. De acordo com o portal Correio de Carajás, a tese da defesa aponta que o réu agiu de forma defensiva por achar que Ederson poderia estar armado. 

Freire foi exonerado do cargo de policial militar, já que qualquer sentença condenatória superior a quatro anos já suspende os direitos políticos e públicos. Levando isso em consideração, o juiz Wanderson decretou não só a perda da função de policial militar, mas também o afastamento dos direitos políticos, ainda conforme o Correio.

Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞
Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Polícia
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM POLÍCIA

MAIS LIDAS EM POLÍCIA