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PM é absolvido pela morte de homem; namorado de sua enteada seria o alvo do ataque

O militar era acusado de matar a tiros Luis Carlos Silva Carvalho, em setembro de 2012, no conjunto residencial Parque Verde

O Liberal
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​O policial militar Antônio Lauro Neves Vieira foi julgado pelo Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), nesta quarta-feira (4), em Belém. Ele era acusado de matar a tiros Luis Carlos Silva Carvalho, em setembro de 2012, no conjunto residencial Parque Verde, em Belém. A sessão da 1ª Vara de Belém é presidida pelo juiz Edmar Pereira. O Tribunal decidiu pela absolvição do PM.

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As investigações policiais apontaram para o fato de que o militar teria efetuado vários disparos de arma de fogo em direção à casa da vítima. Luiz Carlos dormia na hora do crime. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu, em decorrência de hemorragia. De acordo com a denúncia, o alvo dos tiros seria o filho de Luiz, identificado como Wagner Carvalho. De acordo com a denúncia, o rapaz namorava a enteada do policial.

Ainda de acordo com as investigações, o PM não aceitava o relacionamento da jovem, porque a família da vítima seria envolvida com atos ilícitos. Antônio já teria pedido para Luiz intervir no namoro, o que não foi atendido e culminou com o homicídio.

No julgamento desta quarta-feira, que ocorreu no Fórum Criminal, no bairro da Cidade Velha, em Belém, o policial militar negou ter efetuado os disparos que mataram Luiz Carlos. Já a mulher e a enteada do PM não mantiveram os depoimentos prestados à polícia durante as investigações, em que apontavam o policial como autor dos tiros. Além disso, as testemunhas de acusação também não compareceram ao julgamento, segundo o TJPA.

O promotor de justiça Rui Barbosa explicou a absolvição. Segundo ele, no dia do crime, a arma utilizada pelo militar foi apreendida, para que pudesse ser realizada a comparação balística. O exame constatou que as balas que foram encontradas cravadas em um freezer da casa da vítima não saíram do armamento do policial.

No dia 12 de outubro de 2012, ainda segundo o promotor, Antônio Neves recebeu outra arma, com a qual no final de novembro daquele mesmo ano, atuou em uma ocorrência de assalto e acabou matando um dos suspeitos.

“A Polícia Civil apreendeu essa segunda arma e encaminhou para a perícia. A perícia apontou que dessa arma, então, saíram aquelas duas balas que foram encontradas cravadas no freezer da casa da vítima (Luiz Carlos). Esse fato foi relevante para a absolvição”, detalhou o promotor, ao acrescentar que o caso será encaminhado à Corregedoria da Polícia Militar, para que seja apurado com quem estava o armamento.​​

“O segundo fator importante é que o Wagner tem um filho com a enteada do policial. Como ele está preso, quem mantém a enteada e o filho é o Antônio Lauro. Se ele fosse condenado, perderia o cargo e seria um problema social muito grande. Além disso, na época do crime, a família da vítima ficou muito revoltada. O Wagner foi ouvido, disse que sofria ameaças por parte do policial, que tinha um boletim de ocorrência disso, mas depois voltou atrás. E, hoje, a enteada negou o que havia dito durante as investigações”, explicou o promotor.

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