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PF cumpre 16 mandados de busca e apreensão contra grilagem em terra indígena no Pará

Operação deflagrada nesta quarta-feira gerou uma prisão flagrante e apreensão de arma de fogo

Dilson Pimentel
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A Polícia Federal cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e prendeu uma pessoa em flagrante, na manhã desta quarta-feira (14), durante a Operação Avarus, deflagrada em quatro Estados, incluindo o Pará, e no Distrito Federal. Com informações da Assessoria de Comunicação da Polícia Federal em Altamira

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O objetivo é combater a grilagem na área da terra indígena Ituna/Itatá, localizada nos municípios de Altamira e Senador José Porfírio, no Pará, considerada a mais invadida e desmatada do País.

Em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), a operação também busca reprimir os crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e outros.

Com participação de 70 policiais federais, foram cumpridos 10 mandados em Altamira, três em Brasília, um no Tocantins, um na Bahia e um em Minas Gerais. Em Altamira, um dos alvos da operação, investigado por grilagem, foi preso em flagrante por armazenar no celular pornografia infantil.

image A Polícia Federal cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e prendeu uma pessoa em flagrante, na manhã desta quarta-feira (14), durante a Operação Avarus, deflagrada em quatro Estados e no Distrito Federal (Divulgação/Polícia Federal)

A partir de 2018, a terra indígena Ituna/Itatá passou a ser alvo mais frequente de madeireiros

Na mesma cidade, também foram apreendidas duas armas: uma, sem registro, não gerou prisão pois não havia ninguém no imóvel; outra arma tinha registro, mas estava vencida, o que configura irregularidade administrativa - portanto, sem prisão do dono.

Em relação ao objetivo da operação, foram apreendidos documentos, computadores, celulares e pen drives. O material será analisado pela PF, para reforçar a investigação.

A partir de 2018, ainda segundo a PF, a terra indígena Ituna/Itatá passou a ser alvo mais frequente de madeireiros e criadores de gado, o que chamou atenção de organizações não governamentais nacionais e internacionais. Existe busca por autorização para explorar a área, porém desde 2011 o local tem interdição de exploração.

As penas somadas dos crimes investigados podem ultrapassar 40 anos de prisão. Avarus, que dá nome à operação, é palavra em latim que faz referência a avareza.

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