PC investiga caso de homem suspeito de agredir mulher grávida em Parauapebas
Segundo agentes da Polícia Civil, a vítima será acompanhada pelas autoridades competentes, que avaliarão a necessidade de medidas protetivas para garantir a sua segurança

O caso de um homem suspeito de agredir uma mulher grávida está sendo investigado pela Polícia Civil de Parauapebas, no sudeste do Pará. A ação teria ocorrido na manhã de segunda-feira (16), quando agentes da Polícia Militar foram acionados a um endereço no bairro Ipiranga. Segundo os relatos iniciais, na denúncia foi informada à guarnição que se tratava de um caso de violência doméstica.
“A Polícia Civil informa que o caso é investigado sob sigilo pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Parauapebas”, comunicou.
De acordo com o portal Correio de Carajás, por volta das 11h20, os policiais receberam a denúncia via aplicativo de mensagens que informava sobre um homem suspeito de estar agredindo uma mulher em uma residência. Ao chegarem ao local, os agentes foram informados pela vítima de que a agressão teria ocorrido e que o suspeito era o companheiro dela. A mulher ainda relatou que o suspeito havia saído do imóvel momentos antes da chegada da guarnição, mas indicou o possível paradeiro dele em uma casa de um familiar próximo.
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Os policiais realizaram buscas e localizaram o suspeito tentando fugir ao avistar a viatura. Ele foi alcançado e recebeu voz de prisão. O suspeito foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos legais. Ainda conforme os relatos dos agentes, a vítima será acompanhada pelas autoridades competentes, que avaliarão a necessidade de medidas protetivas para garantir a sua segurança.
Denuncie violência doméstica
É importante ressaltar a importância de buscar ajuda em casos de violência doméstica. Ao testemunhar agressões contra mulheres, é fundamental ligar para o número 190 e denunciar. Além disso, é possível fazer denúncias por meio do número 180, que corresponde à Central de Atendimento à Mulher, e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
Outras opções incluem o aplicativo Direitos Humanos Brasil (Android e iOS)e a página da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).
A maioria dos casos de violência doméstica são cometidos por parceiros ou ex-companheiros das vítimas, mas a Lei Maria da Penha também abrange agressões perpetradas por familiares.
Vítimas de violência doméstica têm até seis meses para realizar a denúncia e buscar proteção.
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