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PF abre inquérito para apurar tentativa de saque de R$ 1,2 milhão em dinheiro vivo no Pará

A investigação policial apura a existência de um possível esquema de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro

O Liberal

Um homem foi preso em flagrante suspeito de tentar sacar R$ 1,2 milhão em dinheiro vivo de uma agência em Ananindeua, na manhã desta terça-feira (17). A ação para deter o investigado foi realizada pela Polícia Federal, em investigação sobre a possível existência de um esquema de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro no Pará, envolvendo uma empresa contratada por prefeituras paraenses. A ação da PF ocorreu após o monitoramento das operações bancárias do investigado.

A Redação de O Liberal teve acesso ao documento da investigação que detalha a prisão do suspeito e as investigações sobre o desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro. Conforme o documento, o suspeito seria o responsável por uma empresa de serviços ambientais que mantém contratos milionários com municípios do Pará, sobretudo na área de limpeza urbana. Ao ser detido, o suspeito estava acompanhado do irmão e dois policiais militares armados, que estariam atuando como seguranças particulares. Também foram apreendidos celulares, um veículo e mais de R$ 1,2 milhão em espécie, que agora estão sob custódia judicial.

A Redação Integrada de O Liberal solicitou posicionamento da Polícia Militar sobre o suposto envolvimento dos militares.

Investigação

Conforme consta no inquérito da PF, a empresa do suspeito teria realizado 26 saques anteriores em espécie, entre dezembro de 2023 e maio de 2025, totalizando R$ 18,3 milhões retirados diretamente do sistema financeiro.

As transações teriam sido investigadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) por apresentarem características típicas de desvio de dinheiro, como saques fracionados, ausência de justificativa econômica e utilização recorrente de dinheiro vivo. Práticas que dificultam o rastreamento dos valores e a destinação. A maior parte do dinheiro sacado pela empresa tem origem pública, segundo a Polícia Federal, totalizando mais de R$ 47 milhões em pagamentos.

De acordo com o documento da PF, as investigações ainda apontam indícios de fraude em licitações públicas, como em um contrato de R$ 36 milhões no município de Canaã dos Carajás. Os agentes da PF continuam as apurações sobre o caso que pode envolver corrupção, peculato, fraude em licitação e lavagem de dinheiro.

A redação integrada de O Liberal solicitou um posicionamento da prefeitura de Canaã dos Carajás e aguarda o retorno.

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