Passageiros ficam à deriva após embarcação apresentar problemas no porto do Arapari, em Barcarena
A Marinha do Brasil informou que a empresa foi notificada e será convocada para prestar esclarecimentos

Passageiros de um navio da empresa Arapari Navegação ficaram à deriva, na manhã desta quarta-feira (22), por aproximadamente quatro horas de tempo. Eles relataram que a embarcação teria saído do porto do Arapari, em Barcarena, com destino a Belém, quando apresentou um problema no leme, por volta das 11h. Por estar à deriva, o navio ainda teria atingido uma residência ribeirinha.
A Marinha do Brasil informou que a empresa foi notificada e será convocada para prestar esclarecimentos. Um inquérito administrativo será aberto para apurar o ocorrido.
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“Embarcação ficou à deriva de 11h até agora. Por isso, não consegui comunicar ninguém. Sem internet ou sinal. Mas o resgate da Marinha chegou e estou seguindo em direção a Belém. Não havia comida nem água. Lanchonete fechada”, denunciou um cliente da empresa.
Outro passageiro chegou a relatar que os responsáveis pela embarcação teriam tentado fazer uma “gambiarra” para que a viagem seguisse no mesmo navio.
Marinha vai investigar o ocorrido
A Marinha do Brasil foi procurada para comentar o ocorrido. A instituição se manifestou por meio de nota. Informou que “tomou conhecimento que uma embarcação ficou à deriva, durante o percurso de Barcarena a Belém (PA), após apresentar uma avaria no leme, na tarde de hoje (22)”.
Segundo a Marinha, equipes de inspetores navais da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) foram até o local do ocorrido. “A embarcação foi inspecionada e notificada”, garantiu a Marinha.
Duas embarcações, da mesma empresa de navegação envolvida no caso, foram acionadas e realizaram o transbordo dos passageiros que, posteriormente, seguiram viagem até o porto de destino, em Belém.
“Todos os passageiros passam bem. A CPAOR irá convocar a empresa responsável para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido e apurar os elementos essenciais para a abertura do competente Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN)”, adiantou a Marinha.
A reportagem de O Liberal tenta contato com a empresa Arapari Navegação.
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