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Operação prende oito suspeitos de participar em chacina e outros homicídios em Parauapebas

Todos os envolvidos são suspeitos de integrar facção criminosa, que atua no tráfico de drogas e disputa o território de venda na cidade

O Liberal
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A Polícia Civil do Pará deflagrou a operação "Insidis" na cidade de Parauapebas, no sudeste paraense, na manhã desta terça-feira, 05, resultando na prisão de oito pessoas suspeitas de participar de vários homicídios brutais na região, incluindo uma chacina com cinco mortos.

Segundo informou a Superintendência Regional do Sudeste do Pará, a Divisão de Homicídios foi acionada inicialmente para auxiliar nas investigações das mortes de Ezequiel de Jesus Soares Brilhante e Célio Kayke Ferreira da Silva, mortos em 19 e 30 de maio deste ano, respectivamente. Um dos crimes foi gravado e viralizou na internet, e nas imagens, um homem tinha seu tórax aberto e, ainda vivo, arrancavam-lhe o coração, que, ainda pulsando, era cortado. Segundo a Polícia, o vídeo teve grande repercussão e abalou a sociedade de Parauapebas. As investigações indicaram que os executores são membros de uma facção criminosa e que a motivação seria a disputa de território do tráfico de drogas com a facção rival.

Em 15 de setembro, houve um outro crime bárbaro na cidade, desta vez, uma chacina, onde cinco pessoas foram executadas juntas. Novamente, as imagens circularam na internet,  mostrando os momentos antes da execução, quando uma das vítimas era interrogada sobre sua participação e envolvimento com uma facção criminosa. Nesse outro caso macabro, foram mortos Jefferson Santos de Andrade, Antônio Carlos Chaves Sousa, Marcos Antônio Oliveira Andrade, Felipe Silva de Carvalho e Thawanne Dias de Jesus. O local e a forma de execução são similares às dos homicídios de maio. 

Diante da similaridade dos caso e a relevância, os dois inquéritos foram conduzidos em conjunto pela Divisão de Homicídios e pela Seccional de Parauapebas. Depois das investigações ininterruptas, foram identificados e qualificados quinze suspeitos maiores de 18 anos e sete adolescentes, todos com participação na morte das sete pessoas. Visando o desenvolvimento das investigações e coleta de indícios, a Polícia Civil representou junto à Justiça a busca e apreensão em 16 endereços, todos eles concedidos pelo poder judiciário local.

"Além da busca e apreensão, representamos e o judiciário concedeu dezoito mandados de prisão temporária (prisão para investigação) dos quais três já foram cumpridos em outras ocasiões. Um dos suspeitos tentou fugir para fora do país com auxílio da facção criminosa e foi preso no Tocantins", diz a nota emitida pela Superintendência Regional do Sudeste do Pará.

A operação Insidis busca cumprir 15 mandados de prisão temporária e 16 mandados de busca e apreensão, com o fim de inquirir os suspeitos simultaneamente e coletar material como aparelhos telefônicos e outros objetos relacionados aos crimes. Na manhã de hoje, 05, foram dados cumprimentos aos mandados de prisão temporária e realizada busca e apreensão nos endereços de oito investigados. Os presos são: Marconi de Jesus da Silva, Daniel da Silva Costa, Wanderson Ferreira Libano, Antônio Francisco da Silva Sousa, Marcos Ferits de Jesus da Silva, Carlos Alessandro Santos Vera, Thiago Lima Neto e Tiago Moreira da Silva.

Todos os envolvidos são suspeitos de integrar facção criminosa, que atua no tráfico de drogas e disputa o território de venda na cidade com outra facção. Durante as buscas foram encontradas drogas e armas, comprovando a disputa por territórios demonstrada nas investigações. Os homicídios estão diretamente relacionados à disputa do tráfico de drogas e funcionam como uma forma de demonstrar força perante os rivais. Além da Divisão de Homicídios, a 20ª Seccional de Parauapebas e a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) participaram da operação.

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