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Naufrágio em Cotijuba: filha de vítima diz que bolsa da mãe com R$ 5 mil sumiu após ações de resgate

Layanne Batalha foi notificada, na última terça-feira (22), e irá prestará depoimento no Batalhão da Polícia Militar Turística, em Belém, nesta sexta-feira (24)

O Liberal
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Layanne Batalha, que perdeu a mãe Dalva Batalha, 50 anos, e teve o filho Daniel resgatado no naufrágio da lancha Dona Lourdes II, em setembro do ano passado, deixando 23 mortos, na Baía do Marajó, próximo à Ilha de Cotijuba, tenta reaver uma bolsa com cerca R$ 5 mil que estava com a sua mãe, porém, desapareceu em meio às ações de resgate. Por conta disso, ela prestará depoimento na sindicância instaurada pela Polícia Militar do Pará (PCPA) para investigar o sumiço da bolsa e do dinheiro, no Batalhão da Polícia Militar Turística, em Belém, nesta sexta-feira (24). A moradora de Salvaterra foi notificada, na última terça-feira (22), e confirmou que vai até a capital para depor. Com informações do site Notícia Marajó.

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A senhora Dalva Batalha, que viajava na lancha Dona Lourdes II com o filho de Layanne, chegou a ser socorrida por pescadores, porém não resistiu à tragédia e morreu. Segundo a filha, entre os pescadores que socorreram sua mãe está José Cardoso Lemos, o Zezinho, que teria deixado o corpo de Dalva com a bolsa e o dinheiro sob responsabilidade da Polícia Militar, que auxiliava no transporte das vítimas para Belém. 

“Quando fomos receber os pertences da minha mãe, encontramos o celular e outros objetos que estavam numa bolsa, mas a bolsa com o dinheiro não foi devolvida. (...) Minha mãe era muito trabalhadora e suou muito para ganhar o seu dinheiro. É uma questão de princípios. O valor não vai trazer minha mãe de volta, mas vai servir para fazer justiça com quem cometeu uma atrocidade dessas se aproveitando de uma tragédia”, afirmou Layanne.

Layanne também disse que conversou pessoalmente com o governador Helder Barbalho sobre o assunto, ele teria a encaminhado para tratar do ocorrido com o diretor-geral da Polícia Civil, Walter Rezende. Entretanto, Rezende teria informado que a bolsa não estava com a Polícia Civil e a orientou a registrar um boletim de ocorrência, o que levou à sindicância instaurada na Corregedoria de Crimes Funcionais, na qual a Layanne irá depor.

O pescador Zezinho confirma ter feito o resgate de uma mulher com uma bolsa na qual tinha um grande valor em dinheiro, entretanto, como não a conhecia, disse que não pode confirmar se era ou não a mãe de Layanne. Segundo o pescador, a bolsa estava no colo da mulher. Ele conta que abriu a bolsa para tentar ver se tinha alguma identificação e, nesse momento, enxergou o dinheiro, porém, um sargento da Polícia Militar teria pedido para deixar a bolsa no mesmo lugar, pois Dalva iria passar pelo reconhecimento.

A Redação Integrada de O Liberal solicitou detalhes sobre o caso e aguarda o retorno das polícias Civil e Militar.

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