MP oferece denúncia contra suspeito de matar mulher em kitnet no bairro da Condor, em Belém
O crime ocorreu em julho de 2024 e o suspeito continua foragido da Justiça
O suspeito de matar a companheira estrangulada dentro de um kitnet no bairro da Condor em Belém foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA). Segundo divulgado pelo MP na manhã desta segunda-feira (09/09), a denúncia foi oferecida à 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de Belém, através do 3º Promotor de Justiça de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Franklin Lobato Prado. O crime ocorreu no dia 28 de julho de 2024 e o suspeito continua foragido.
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Conforme a denúncia, o suspeito pode responder pelo crime de feminicídio qualificado em contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher. Segundo os autos da denúncia, a vítima namorava o denunciado há aproximadamente três anos e moravam em uma vila de kitnets no bairro da Condor. No dia do crime, a vítima estava com o homem na residência e, por volta das 15h16, os vizinhos relataram terem ouvido gritos de briga vindos do imóvel. A vítima estaria pedindo socorro. A situação, segundo o MP, foi confirmada pelo aúdio das câmeras de segurança instaladas na entrada do kitnet. Na ocasião, a vítima já estava morta. No entanto, ela só foi encontrada horas depois pela proprietária do imóvel.
Os autos da denúncia ainda informam que, pelas câmeras no local, ainda foi possível ver o suspeito saindo da casa descalço, usando uma camisa, short vermelho e levando um carrinho de mão. Os vizinhos informaram que viram o suspeito embarcando em uma van. Como o suspeito está foragido e sem informação sobre a localização, ainda não foi possível dar cumprimento ao mandado de prisão preventiva contra ele.
Laudo
Ainda de acordo com o documento, os laudos necroscópicos e de local do crime estão em andamento pela Polícia Científica do Pará. Porém, o laudo pericial inicial indica que a vítima sofreu um ataque brutal que envolveu tanto agressões físicas quanto estrangulamento. A causa da morte seria ‘não natural’, tendo como causa provável traumatismo crânio facial e asfixia mecânica por constrição externa de pescoço.
Com base em tais informações, o Ministério Público requer através da denúncia, que seja designado dia e hora para audiência de instrução e que o suspeito seja submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri.
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