Médico suspeito de matar a namorada adolescente no Mato Grosso é preso no Pará
O suspeito se entregou às autoridades policiais na segunda-feira (5)

O médico Bruno Felisberto, de 29 anos, principal suspeito de atirar e matar a namorada adolescente no estado do Mato Grosso, foi preso no Pará. O suspeito se entregou na segunda-feira (5), na base da Força Aérea Brasileira (FAB) da região do Cachimbo, em Novo Progresso, sudoeste paraense. Ketlhyn Vitória de Souza, de 15 anos, morreu com um tiro na cabeça na madrugada de sábado (3/5), no município mato-grossense de Guarantã do Norte.
Bruno Felisberto foi preso preventivamente após se apresentar às autoridades. Ele estava na condição de foragido, após desaparecer logo após a morte da adolescente. A equipe da Polícia Civil de MT conduziu o suspeito até a delegacia de Guarantã do Norte e, durante cerca de uma hora de interrogatório, ele confessou ter sido o autor do disparo que matou Ketlhyn Vitória.
Segundo o delegado do caso, o médico relatou que estava no carro com Ketlhyn, voltando de um passeio. Ambos estavam sob efeito de álcool e, quando pararam o veículo, a adolescente teria pedido para dirigir. Conforme o suspeito, ela teria sentado no colo dele. Foi nesse momento, conforme depoimento, que o médico pegou a arma, acreditando estar desmuniciada, e houve o disparo supostamente acidental.
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Após a vítima ser baleada, o médico afirmou ter socorrido imediatamente e levado Ketlhyn ao hospital da cidade. Ela teria chegado em estado grave e os profissionais da unidade tentaram reanimá-la por cerca de 40 minutos, sem sucesso. Ainda conforme a PC, testemunhas contaram que o suspeito, visivelmente abalado, pediu para que salvassem a adolescente. No entanto, após ser constatada a morte da menor, o suspeito teria tido um surto emocional, danificando parte do mobiliário da unidade e depois fugiu.
No depoimento, o médico ainda revelou que a arma usada havia sido descartada embaixo de uma ponte na zona urbana de Guarantã do Norte, sentido estado do Pará. Conforme o delegado, Bruno Felisberto já teve uma medida protetiva de urgência decretada contra ele em 2022, a pedido de uma ex-companheira. O caso segue em investigação.
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